Juíza desmascara Rodrigo Guedes que ‘pagou de dono’ do cancelamento do Réveillon em Manaus
Manaus – A juíza Etelvina Lobo Braga, da 3ª Vara da Fazenda Pública emitiu no dia 29 de novembro uma decisão contra a ação popular protocolada pelo vereador Rodrigo Guedes (PSC), que havia pedido o cancelamento do Réveillon. Segundo a juíza, na ação popular, o vereador não especificava quais detalhes ou serviços deveriam ser cancelados e apenas apoiava seus argumentos em publicações midiáticas.
“O autor, ao que tudo indica, baseia-se em matérias de jornal e anúncio de evento de ‘Réveillon’ para formular seus pedidos, entretanto não aponta o ato administrativo. Forte neste sentido, consta no pedido que seja anulado ‘eventuais atos administrativos precedentes autorizadores para a realização das festas de final de ano (Réveillon 2022)’”, disse escreveu a juíza Etelvina Braga.
A magistrada sustentou ainda que a ação popular de Guedes contém erros que precisavam ser corrigidos, como o alvo da demanda judicial, os pedidos e a fundamentação deles e os documentos necessários para análise do ato concreto que pretende anular. Conforme Braga, o parlamentar deveria corrigir esses erros no prazo de 15 dias.
Confira documento na íntegra:
Juíza desmascara vereador. pdf
‘Poser’ do cancelamento
Ao que tudo indica, Guedes não corrigiu as demandas apontadas pela juíza. Ainda assim, no dia 4 de dezembro, quando o prefeito David Almeida anunciou a decisão de cancelar os eventos do Réveillon após ter sido orientado pela equipe técnica dos órgãos de Saúde, o vereador Rodrigo Guedes foi o primeiro a pagar de ‘poser’.
“Exatos 30 dias lutando praticamente sozinho” publicou Guedes nas redes sociais. No entanto, a primeira postagem de Guedes sobre o tema em seu Instagram ocorreu no 13 de dezembro e a pauta nem era sobre Saúde, mas uma birra do vereador contra usar dinheiro público para promover a vinda de artistas nacionais no período do Réveillon. Um dos artistas convocados seria o sertanejo Luan Santana, mas ainda viriam outros artistas gospels para a ocasião natalina. Especula-se também que esta seja a real razão pela intriga de Guedes contra os eventos: não o show de Luan Santana, mas os músicos gospels. E já deixamos claro aqui: Apesar de estar filiado ao PSC, Guedes não é um cristão, mas um socialista secular. Ele se aproveita de todo tipo de pauta coletivista, finge apoiar pautas conservadoras, mas na verdade segue estritamente as agendas da esquerda.
Ainda no dia 13 de dezembro, o vereador Rodrigo Guedes nem sonhava em citar a pauta de variante Ômicron, porque ela nem existia na mídia. Ou seja, a “luta” dele não era e nem nunca foi por questões da um nova onda pandêmica. Tanto é que os argumentos usados pelo vereador apelavam para a pseudo-moral de estado eficiente e ele arrogava em suas publicações no Instagram jargões como “Prioridades”, “A cidade está abandonada e parte da população na miséria!”, e pedia que o dinheiro fosse usado no “transporte público” ou “hospitais”.
Silêncio sobre Show de Gustavvo Lima
Não é a primeira vez que é o vereador Rodrigo Guedes expressa sua hipocrisia. Após ‘cantar de galo’ sobre cancelamento de Reveillón, permaneceu ‘caladinho’ sobre o show do cantor Gusttavo Lima que ocorreu no último sábado (4/12), na Arena da Amazônia. O show era privado e guardava áreas VIPs para a “elite amazonense”, que fez a farra na noite, já boicotando as ações de prudência do prefeito David Almeida.