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Suicídio do vocal do Linkin Park só comprova que precisamos debater muito sobre depressão

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O cara era frontman de uma das maiores bandas de rock atualmente (e já há uns 15 anos), tinha seis filhos, vida supostamente ganha e hoje foi encontrado enforcado em sua casa, em Los Angeles.

No mesmo dia em que um de seus melhores amigos faria 53 anos, Chris Cornell, frontman de outra das maiores bandas de rock atuais e dos últimos 20 e tantos anos. Igualmente com filhos (três), igualmente com a vida supostamente ganha.

Só que Cornell se enforcou dois meses antes.

Precisa mais que isso para entendermos que não dá para não falar sobre esses transtornos mentais como ansiedade, depressão, pânico?

Acho que a carta que o vocalista do Linkin Park escreveu para Cornell quando de sua morte referencia o que acabei de escrever.

“Sonhei com os Beatles ontem à noite. Acordei com ‘Rocky Raccoon’ tocando em minha cabeça e um olhar preocupante no semblante da minha esposa. Ela me disse que meu amigo havia acabado de falecer. Lembranças sobre você inundaram a minha cabeça e eu chorei. Ainda estou chorando, de tristeza e de gratidão por ter compartilhado alguns momentos especiais com você e sua linda família. Você me inspirou tantas vezes de várias maneiras que você não consegue imaginar.
Seu talento era puro e incomparável. Sua voz foi alegria e dor, fúria e perdão, amor e coração partido tudo em uma só. Eu acho que todos nós somos assim. Você me ajudou a entender isso. Acabei de assistir a um vídeo de você cantando ‘A Day in the Life’ dos Beatles e lembrei do meu sonho. Quero pensar que era você se despedindo da sua maneira. Não posso pensar em um mundo sem você nele. Rezo para que você encontre paz na próxima vida. Envio meu amor para sua esposa e filhos, amigos e família. Obrigado por me permitir ser parte da sua vida.
Com todo o meu amor,
Seu amigo,
Chester Bennington”

Os dois dividindo palco em “Hunger Strike”

Fonte R7

 


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