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Revista Cenarium incentiva ódio e após ver extremista atropelar manifestantes no CMA, põe a culpa em Bolsonaro

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Revista Cenarium incentiva ódio e após ver extremista atropelar manifestantes no CMA põe a culpa em Bolsonaro

Brasil – A Revista Cenarium vem criando no imaginário coletivo a intolerância contra famílias que estão atuantes nas manifestações pacíficas que acontecem em frente ao Comando Militar da Amazônia  (CMA). Ao longo das últimas semanas, inúmeras matérias acusaram pessoas comuns de serem “antidemocráticos”, “golpistas” e “criminosos”, insinuando diversos absurdos que vão desde crimes como roubo de energia até abandono de vulneráveis (acusações desmentidas pelos órgãos públicos).

O clima de intolerância propagado pela Cenarium e outros veículos de comunicação amazonense chegaram ao seu ápice. Mesmo após um motorista ter jogado veículo em manifestantes em frente ao CMA neste último domingo (20), a revista liderada por Paula Litaiff, ainda não realizou a autocrítica do ódio fomentado pelas suas publicações contra manifestações pacíficas realizadas ao redor do Brasil, pelo contrário, alimentou a polarização política em recente publicação.

Veja vídeo:


Tem método

O método da Cenarium, liderada por Paula Litaiff, é mandar que seus funcionários se passem por apoiadores e se infiltrem nas manifestações para coletar imagens que sirvam como criação de narrativas e mentiras, apoiados por partidos de esquerda.

A desinformação gerada pela Cenarium, logo se transforma em material para embasar denúncias, usadas por agentes que são contra os protestos, como aconteceu recentemente em decisão da juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe. O método é exatamente o mesmo usado, por exemplo, pelo site Agência Pública e o Metrópoles que já serviram como argumentação para que o PSOL pedisse ao ministro Alexandre de Moraes para censurar redes sociais e bloqueasse contas bancárias de empresários.

Leita também: ‘Figurinha’ de WhatsApp vira elemento para Alexandre de Moraes colocar a PF contra empresários

Exemplo 1: Falsa preocupação com o trânsito

Para a jornalista da Cenarium e para o partido Rede Sustentabilidade, as faixas de protesto amarradas na grade de segurança que impede pedestres de atravessarem no meio da rua, virou uma “causa de risco à mobilidade urbana”. Eles alegam que as faixas poderiam se desprender e causar acidentes de trânsito. Mesmo levando em conta que esse tipo de acidente pudesse mesmo acontecer, bastaria a correta checagem da fixação dos cartazes nos suportes para prevenir qualquer eventualidade, e não a retirada dos materiais de manifestação. No entanto, nem a Cenarium ou o partido Rede estão preocupados com a segurança no trânsito em si, mas em fomentar o ódio contra um espectro político.

Em matéria da própria Revista Cenarium sobre o motorista que jogou o carro contra os manifestantes, eles não culparam o criminoso, mas chamam os manifestantes de “extrema-direita” e utilizaram a fala do delegado João Tayah, esquerdista amigo de Paula Litaiff, para culpar Bolsonaro.

A própria equipe de Litaiff esteve infiltrada nas manifestações e atestaram que o ato não sustenta nenhum apoio específico a Bolsonaro ou qualquer ato que caracterize golpe, mas emerge espontaneamente da sociedade civil.

Mesmo não encontrando qualquer “extremismo” ao mandar que seus funcionários registrassem imagens no ato, a revista de Litaiff insiste em mentir e criar hostilidade em suas manchetes, o que faz sua equipe, assim como outras emissoras que agem semelhante a eles, não ser bem recebida no local.

Exemplo 2: Falsa preocupação com as Crianças

Fotos da Cenarium também serviram para o partido Rede Sustentabilidade criar denúncia contra as famílias no CMA ao coordenador do Conselho Tutelar da Zona Oeste, Nilson Matos, onde o próprio sentiu desconforto em aceitar a narrativa e disse “Pisar em ovos”. A própria Cenarium admite que não existe impedimento específico na legislação sobre levar crianças para participar de uma manifestação pacífica e, posteriormente, quando o próprio Conselho Tutelar foi até a Manifestação realizar inspeção, constatou a normalidade no local e teve apenas que orientar as famílias, na base do diálogo, e não da “prisão”, como almejavam algumas autoridades e jornalistas.

No entanto, a própria Cenarium não se importa com as crianças na rua em outras localidades em Manaus. Próximo ao CMA, em sinais de trânsito da avenida Coronel Teixeira, ainda é possível encontrar crianças venezuelanas pedindo dinheiro de motoristas, assim também como nas ruas do Centro da capital amazonense. Quanto a esta questão de miséria gerada por um governo de extrema-esquerda na Venezuela, a Revista de Paula Litaiff continua mantendo vergonhoso silêncio.

Exemplo 3: Atacando advogados que apoiam manifestações

A Cenarium também perseguiu a advogada Ana Cláudia Conde Vieiralves, diretora da seccional da OAB em Parintins que divulgou um encarte de uma manifestação que ocorreu  pacificamente em seu município no dia 2 de novembro.

Seguindo o Ministro Alexandre de Moraes, a Cenarium, compara as manifestações pacíficas aos atos contra ordem constitucional e o Estado Democrático de grupos armados citados no artigo 5°, inciso XLIV (44) da constituição. No entanto, a Cenarium também silenciou sobre notícia de que a advogada não está sozinha.

Recentemente, presidentes de 10 seccionais da OAB pediram ao Conselho Federal providências sobre as violações de prerrogativas do Ministro do STF Alexandre de Moraes por conta da decisão de bloquear contas bancárias de empresários.

 

Leia também: PSOL usa notícia falsa para pedir ao STF que persiga empresários: Luciano Hang está novamente na lista

 

 

 

 

 


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