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Zona Franca de Manaus: retrospectiva e atualidade

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ZFM – Nasci em maio de 1975, estou nas vésperas dos 45 anos. Em 1982 aos 7 anos vi meu pai ser candidato ao governo e ser derrotado pelo Boto Navegador, o professor Gilberto Mestrinho. Lembro muito bem de tudo, inclusive dos acalorados debates na TV aberta.

A política desde cedo foi algo curioso para mim. Acompanhei as eleições municipais de 1984. As eleições estaduais de 1986 e desde então, sei contar de uma a uma apenas pelo fato de observar tudo o que acontecia mesmo entre os 10 e 20 anos de idade.

Desde muito próximo ao início da década de 90, percebo o quanto a ZFM de Manaus parece para os políticos como din din, rala rala e pipoca para todas as crianças. Sempre foi assim e parece que ainda será por alguns anos.

Infelizmente nos últimos 35 anos, o modelo econômico do Amazonas serviu para esterismo político e discursos de defesa mas sem efeito prático para o seu fortalecimento ou criação e surgimento da alternativa de um novo modelo econômico de desenvolvimento.

Estamos em 2020, pelas minhas contas já são 35 anos de lari lari, abacabas, migués e conversinhas.

Só que agora tudo mudou! E Pode mudar pra melhor ou pra menos melhor de acordo com a atuação da bancada federal e governo executivo. Não tem como mudar pra pior. Porque agora é com o BOLSONARO.

Quando o Bolsonaro começa a falar as verdades que nunca foram ditas, o amazonense começa a entender que o Norte do País é a última fronteira do desenvolvimento. Todas as demais regiões do Brasil já estão cansadas e arrasadas pelo desenvolvimento insustentável. Enquanto o norte do País, principalmente o Amazonas e Roraima têm, petróleo, gás natural, nióbio, ouro, diamante, potássio, áreas de várzea para o cultivo do milho e produção de Etanol / álcool e geograficamente a melhor saída para o oceano atlântico via Guiana Inglesa, chegando na América Central, Caribe e Flórida nos Estados Unidos.

Então vamos voltar para a ZFM. Por que tudo será melhor ou menos melhor? ( pior nunca )
Porque nós podemos utilizar todos esses recursos naturais acima, de forma sustentável, responsável e com tecnologia que o mundo todo já usa.

Não existe o botão LIGA e DESLIGA para a extinção ou fortalecimento do modelo ZFM. O que existe nesse caso é, a sensibilidade política e econômica de entender que há muitas décadas existe a necessidade de termos efetivamente outra matriz econômica para substituir aos poucos as perdas das vantagens comparativas do modelo ZFM.

Essa situação não pode ser analisada com a máxima do 8 ou 80. Sendo 8 para uma ZFM destruída e 80 para uma ZFM fortalecida com 120 mil empregos e recorde de exportação.
Esse é o caminho da sabedoria do meio. Sabemos há tempos que vamos ter derrotas mas que podemos conquistar muito mais do que podemos perder.

Sobre as alternativas econômicas citadas no início deste texto, não mencionei a utilização da energia solar que é um insumo importante para nossa indústria. A Alemanha que tem a maior tecnologia do mundo em energia solar e tem apenas 5 ou 6 meses de verão durante o ano, falar que na Amazônia não se utiliza energia a partir do sol é o mesmo que dizer que não há sol na Linha do Equador.

Está na hora dos homens públicos da Amazônia Brasileira ligarem o botão da utilização dos recursos naturais renováveis e não renováveis com responsabilidade, tecnologia e sustentabilidade. Sabe o que é melhor de tudo isso? É a vontade absoluta do Presidente Bolsonaro em realizar isso!


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