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TRT condena M.Officer por trabalho escravo e marca pode sair do mercado

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A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo manteve condenação por trabalho escravo da empresa M5 Indústria e Comércio, que controla a grife M.Officer. Em 2014, fiscais encontraram seis trabalhadores bolivianos que costuravam para a marca em situação de trabalho precária.

Apesar dos funcionários serem terceirizados, a marca foi considerada responsável pela situação. Fiscalização do Ministério constatou que os funcionários cumpriam jornada de 14 horas, e ganhavam algo entre R$ 3 e R$ 6 por peça produzida.

Agora, a empresa terá de pagar multa de Ro.$ 6 milhões, sendo R$ 4 milhões por danos morais coletivos e R$ 2 milhões pelo chamado dumping social. Isso ocorre quando uma companhia se vale precarização do trabalho para reduzir seus custos, produzindo concorrência desleal.

Ainda de acordo com a reportagem, o Ministério Público vai pedir que o governo de São Paulo aplique uma lei estadual de 2013 que, na prática, proibirá a M.Officer de vender no estado por 10 anos.

Contatada, a assessoria da empresa não comentou o assunto.

Fonte: G1


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