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Ser Educacional deve preservar a marca Estácio

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RIO – A Ser Educacional, sediada em Pernambuco, garante que preservará a marca Estácio em caso de fusão dos dois grupos, diz fonte ligada à gestão da companhia:

— A Ser e a Estácio vêm discutindo questões relacionadas às marcas dos dois grupos. Todas seriam preservadas, mantendo a força que têm onde atuam.

A Ser também avalia aumentar ou ajustar os termos da proposta que apresentou à Estácio:

— A Ser e a Estácio vêm discutindo questões de gestão e de riscos regulatórios. E estão convergindo para uma solução que gere valor para os dois lados, o que pode incluir mexer no preço. A oferta da Kroton ainda é tímida para poder bater a da Ser.

No início deste mês, a Kroton, líder no setor de ensino privado no país, anunciou que faria uma oferta de fusão à Estácio. A Ser se antecipou na disputa e fez proposta de combinação de negócios que prevê o pagamento de R$ 590 milhões em dividendos aos acionistas da Estácio, que ficariam com 68,7% da nova empresa. Depois, a Kroton fez proposta superior à prevista originalmente.

A Kroton elevou o prêmio pago na proposta de troca de ações com a Estácio de 0,97 vez o preço da ação emitida pela empresa por cada papel da Estácio, do que seria a proposta original, para 1,25 na formalização da oferta.

Semana passada, Chaim Zaher, indicado presidente executivo interino da Estácio, disse ao GLOBO que a proposta da Ser tinha um dificultador em governança, pois exigiria que a companhia passasse a ter um controlador. Também demonstrou preocupação com a preservação da marca Estácio.

— Uma união com a Kroton traria alta concentração no ensino à distância. O Cade daria remédios muito fortes e as sinergias anunciadas não iriam resistir — conta a fonte.

A Estácio não comentou.


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