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Empresas globais veem recessão em longo período de recuperação devido o coronavírus

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Líderes empresariais globais estão se preparando para uma recessão em forma de U devido ao impacto do coronavírus, e muitos temem que suas empresas não sobreviverão à pandemia, mostrou uma pesquisa com milhares de presidentes-executivos nesta quarta-feira (22).

A pandemia que varreu o mundo já matou quase 180 mil pessoas, derrubou os mercados financeiros e pode desencadear o pior colapso econômico desde a Grande Depressão dos anos 1930.

Cerca de 60% dos presidentes-executivos estão se preparando para uma recuperação em forma de U — um longo período entre recessão e recuperação — em comparação com 22% que preveem uma recessão dupla, de acordo com uma pesquisa realizada entre 15 e 19 de abril com 3.534 executivos de 109 países pela YPO, uma rede de liderança de negócios.

A pesquisa constatou que 11% dos presidentes-executivos veem o coronavírus como um risco para a sobrevivência de sua empresa, enquanto outros 40% dizem que a pandemia representa uma ameaça grave.

“Não vemos uma crise como essa há mais de cem anos, e alguns nomes familiares não sobreviverão”, disse Glenn Keys, presidente-executivo da Aspen Medical, empresa de serviços de saúde com sede em Sydney, e membro da YPO.

Líderes empresariais nos setores de hotelaria e restaurantes eram os mais vulneráveis, com 41% dos executivos dizendo que suas empresas corriam o risco de não sobreviver, enquanto 30% na aviação e 19% nas vendas no atacado e no varejo temiam que pudessem falir, revelou a pesquisa.

Há alguns beneficiários, com 10% de líderes de varejo e atacado específicos do setor, além de chefes de empresas de produção agrícola, industrial, mineradora e de serviços públicos, relatando um impacto positivo em suas receitas.

No entanto, a maioria dos executivos espera que as coisas piorem antes de melhorar. Quase dois terços dos CEOs preveem que o impacto negativo nos lucros continue por mais de um ano, enquanto um quarto espera que sua força de trabalho caia em mais de 20% em um ano.

Com informações Reuters


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