Empresas brasileiras que não quiseram abrir ações na Bolsa em 2022 já somam R$ 7 bilhões
Economia – Nos 10 primeiros dias deste ano, 5 empresas desistiram de abrir o capital na B3 –bolsa de valores brasileira–, segundo levantamento do jornal O Estado de São Paulo. Somadas, as operações de IPO (sigla em inglês para oferta inicial de ações) deveriam movimentar em torno de R$ 7 bilhões.
As empresas são:
Dori Alimentos, fabricante de doces, balas e snacks;
Ammo Varejo, dona da MMartan;
Environmental ESG Participações, companhia de gestão de resíduos;
Vero, provedora de internet;
Monte Rodovias, que opera concessões no Nordeste.
A abertura das ações da Environmental ESG Participações, da Ambipar, deveria movimentar em torno de R$ 3 bilhões. Já a Ammo Varejo –controlada pela Coteminas, fundada pelo ex-vice-presidente da República José Alencar– planejada captar ao menos R$ 700 milhões.
A Monte Rodovias realizaria IPO com oferta primária. Os recursos seriam usados no pagamento de dívidas, reforço do caixa e aquisições de outras companhias. A oferta pelas ações da Vero deveriam movimentar R$ 1 bilhão.
A Dori Alimentos já havia pedido à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), em outubro de 2021, a suspensão do IPO. Agora, desistiu de abrir suas ações. A operação deveria movimentar R$ 1 bilhão.
Assim como a empresa, outras companhias solicitaram à CVM a suspensão, o que pode fazer com que o número de desistência cresça nas próximas semanas. Entre elas:
Cenconsud, rede de supermercados;
Fulwood, incorporadora de galpões e condomínios;
Interplayers Soluções Integradas, que atua no mercado de saúde e bem-estar;
Ish Tech, empresa de cibersegurança;
Claranet Technology, empresa de cibersegurança.