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Bolsonaro ‘proíbe’ Renda Brasil e reafirma: “jamais vou tirar do pobre para dar ao paupérrimo”; veja vídeo

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Brasil – Em vídeo divulgado nas redes sociais na manhã desta terça-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro desautorizou publicamente o Renda Brasil. Isso porque, segundo um dos principais assessores de Paulo Guedes, o Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Walvery Rodrigues, relatou ao G1 mais uma vez que o governo pretendia congelar benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, do salário mínimo.

Veja o vídeo do Presidente afirmando, mais uma vez, que não irá ‘tirar do pobre para dar ao paupérrimo’:

A medida defendida pelo secretário abriria espaço no Orçamento para financiar o Renda Brasil, já que na prática a desvinculação acarretaria num congelamento das aposentadorias. Segundo Rodrigues, ficariam sem reajuste por dois anos todas as aposentadorias, das com valor de um salário mínimo até as de valores mais altos.

Hoje as aposentadorias e pensões são reajustadas de acordo com o salário mínimo. O salário mínimo, por sua vez, é reajustado anualmente pelo menos para repor perdas com a inflação, como determina a Constituição.

Renda Brasil substituiria Bolsa Família

Nos últimos meses, o Renda Brasil vinha sendo defendido pela equipe econômica de Bolsonaro como o sucessor do Bolsa Família, benefício instituído em 2003 por Lula e que unificou e ampliou programas existentes no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

A criação do Renda Brasil ajudaria a dar continuidade ao pagamento de benefícios sociais que têm sido fundamentais para a economia durante a pandemia do novo coronavírus, como o auxílio emergencial, destinado principalmente a trabalhadores informais. O auxílio emergencial vai só até o final deste ano.

O plano de Bolsonaro era ampliar o Bolsa Família e transformar o Renda Brasil na marca social da sua gestão. Mas a equipe econômica tem tido dificuldade em encontrar recursos para financiar o programa.


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