Políticos condenam agressões ao ministro Alexandre de Moraes e pedem respeito à democracia
Brasil – No último sábado (15), autoridades do governo, membros do Congresso Nacional e políticos de diferentes espectros ideológicos se manifestaram repudiando veementemente a hostilização sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante sua passagem pelo aeroporto internacional de Roma, na Itália. Os atos de agressão ocorreram na sexta-feira (14), quando o magistrado retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena.
Moraes foi alvo de ataques verbais por parte de dois homens e uma mulher, que o chamaram de “bandido, comunista e comprado”. As ofensas foram consideradas graves, resultando na abertura de um inquérito pela Polícia Federal (PF) para apurar os crimes contra a honra e ameaça.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do Partido Social Democrático (PSD), utilizou sua conta no Twitter para expressar sua indignação diante dos atos, classificando-os como “inaceitáveis”. Pacheco ressaltou a importância de que todos os lados colaborem para manter o antagonismo no campo das ideias e das ações legítimas.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do Partido Progressistas (PP), também se pronunciou, destacando ser “inaceitável que se use o argumento da liberdade de expressão para agredir, ofender e desrespeitar autoridades constituídas”.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi um dos primeiros a se manifestar sobre o caso, qualificando os autores da hostilização como “extremistas”. Dino ressaltou a importância de preservar o Estado de Direito e a segurança das instituições democráticas, incluindo seus agentes públicos.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, prestou solidariedade a Alexandre de Moraes e sua família, ressaltando que a defesa do Estado de Direito e a segurança das instituições são pilares fundamentais da democracia.
Outro ministro que se manifestou sobre o episódio foi Rui Costa, da Casa Civil, que afirmou que “em uma democracia, não há espaço para tamanha hostilidade e agressão”. Ele enfatizou a necessidade de que os responsáveis pelo ato de violência sejam responsabilizados perante a Justiça.
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