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Passado obscuro: Anderson Sousa continua ligado a ex-prefeito investigado por desvio e tentativa de assassinat0

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Amazonas – Uma operação da Polícia Federal na cidade de Rio Preto da Eva resultou na prisão do atual prefeito Anderson Sousa, seu cunhado e um segurança, sob acusações de porte ilegal de arma de fogo. No entanto, as investigações vão além do porte de armas e revelam um cenário complexo de desvio de recursos públicos e fraudes a licitação e até mesmo tentativa de assassinato.

O ex-prefeito Fullvio da Silva Pinto, que já teve uma passagem conturbada pelo governo municipal, agora está no centro dessa operação. Fullvio é apontado como proprietário de duas das três empresas envolvidas nos supostos crimes.

Essa não é a primeira vez que ambos se envolvem em escândalos, como em 2008, quando surgiram acusações de planos para assassinar autoridades locais.

O prefeito Anderson Sousa e seu aliado Fullvio Pinto já foram presos e acusados de planejar assassinatos, incluindo o do prefeito Luiz Ricardo Chagas, do vice-prefeito, do procurador do município e de um empresário local.

Segundo o procurador Franco de Sá, os ex-prefeitos Fullvio e Anderson tinham a intenção de voltar comandar a prefeitura e por esse motivo, mandou matar o gestor do município e outros.

O procurador Franco de Sá, vítima de uma das ameaças, declarou seu compromisso em ver os ex-prefeitos responsabilizados e afirmou: “Eu não vou sossegar enquanto não colocá-los na cadeia.”

Além das acusações de assassinato, ambos foram condenados pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) por irregularidades em suas gestões anteriores na prefeitura de Rio Preto da Eva. Essas condenações incluem multas relacionadas a ausência de licitação e irregularidades contábeis.

Uma das empresas de Fullvio a Alto Rio Empreendimentos e Construções Civil Eireli, recebeu da prefeitura o valor global de R$ 1.680.000,00 (um milhão, seiscentos e oitenta mil reais), para alugar vinte picapes 4×4.

Depois a mesma empresa, recebeu o valor global de R$ 179.400,00 (cento e setenta e nove mil e quatrocentos reais) para o transporte escolar no município de Rio Preto da Eva.

Anderson Sousa também enfrenta acusações de favorecimento após pagar o aluguel de um imóvel pertencente à mãe da primeira-dama Soraya Almeida de Sousa. O prefeito recorreu ao advogado da Associação Amazonense de Municípios (AAM) em um caso envolvendo supostos investimentos de sua esposa em um café em Manaus.

Esse escândalo político abala a cidade de Rio Preto da Eva e coloca em destaque as acusações de desvio de recursos públicos, fraude em licitações e má conduta de autoridades locais.

As investigações em curso podem revelar detalhes adicionais sobre esses casos complexos que impactam a política local e o estado do Amazonas como um todo.

Veja os documentos na íntegra: 

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