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Ministros do STF votam contra Habeas Corpus de Simão Peixoto, prefeito afastado de Borba

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Ministros do STF votam contra Habeas Corpus de Simão Peixoto, prefeito afastado de Borba

Brasil – Em uma decisão crucial que pode definir o destino político e legal do prefeito afastado de Borba, Simão Peixoto, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a votar o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-prefeito. Os ministros Luiz Fux e Carmén Lúcia votaram contra o pedido de Habeas Corpus, sinalizando um obstáculo significativo na batalha legal de Peixoto que iniciou dia 4 de agosto e deve ser definida até o próximo dia 14 de agosto.

 

A decisão do STF ocorre após Simão Peixoto perder em todas as instâncias judiciais anteriores, incluindo as municipais, estaduais e federais. Sua tentativa desesperada de voltar ao cargo de prefeito enfrenta agora um revés considerável, à medida que os ministros mais altos do país rejeitaram a concessão do habeas corpus.

Desespero

Os advogados de Simão Peixoto têm tentado persuadir a opinião pública a acreditar que o processo de cassação do mandato é impulsionado por motivos políticos. No entanto, os fatos pintam um quadro diferente. O ex-prefeito é um dos principais alvos da Operação Garrote, uma investigação abrangente sobre esquemas de corrupção envolvendo agentes públicos e empresários locais no município de Borba, incluindo o Mercadinho Du Primo.

A decisão do STF pode se tornar mais um golpe para Peixoto, que já havia sido detido no mês anterior, mas conseguiu obter liberdade provisória por decisão do juiz Marllon Souza, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). No entanto, essa liberdade veio acompanhada de restrições rigorosas, destinadas a preservar a integridade das investigações em andamento.

Pelo período dos próximos 180 dias, Simão Peixoto está proibido de acessar qualquer órgão ou repartição da Prefeitura de Borba, a cidade onde outrora exercia seu mandato. Além disso, como parte das condições impostas pela liberdade provisória, o prefeito afastado é obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica, que rastreará seus movimentos e localização em tempo real. Essa medida visa garantir que ele cumpra rigorosamente as restrições impostas pela Justiça.


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