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Ministro André Mendonça é criticado após voto contra Daniel Silveira

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Ministro André Mendonça é criticado após voto contra Daniel Silveira

Brasil – O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou as redes sociais nesta quinta-feira (21) para se defender das críticas que recebeu após votar contra o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) no julgamento realizado na última quarta (20).

Ele disse que, “como cristão”, não poderia “endossar comportamentos que incitam atos de violência” e que, “como jurista”, deveria “avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja”. Mendonça passou a fazer parte do STF após ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e, por isso, era esperado que ele votasse a favor de Silveira, já que os apoiadores do presidente criticam o julgamento.

“Diante das várias manifestações sobre o meu voto ontem, sinto-me no dever de esclarecer que: como cristão, não creio tenha sido chamado para endossar comportamentos que incitam atos de violência contra pessoas determinadas; e, como jurista, a avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja. Há formas e formas de se fazerem as coisas. E é preciso se separar o joio do trigo, sob pena de o trigo pagar pelo joio. Mesmo podendo não ser compreendido, tenho convicção de que fiz o correto”, escreveu o ministro no Twitter.

O STF condenou Daniel Silveira por 10 votos a 1 pelos ataques feitos à Corte e a ministros. Mendonça votou para condenar o parlamentar, entretanto com uma pena menor do que os demais ministros, de 2 anos e 4 meses, e a serem cumpridos em regime inicialmente aberto. O voto do ministro irritou a base eleitoral do presidente Bolsonaro, que o indicou para a vaga sugerindo que ele seria um grande apoiador no Judiciário.

Diante das várias manifestações sobre o meu voto ontem, sinto-me no dever de esclarecer que: [a] como cristão, não creio tenha sido chamado para endossar comportamentos que incitam atos de violência contra pessoas determinadas; e… [b] como jurista, a avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja. Há formas e formas de se fazerem as coisas. E é preciso se separar o joio do trigo, sob pena de o trigo pagar pelo joio. Mesmo podendo não ser compreendido, tenho convicção de que fiz o correto.

Críticas continuaram

Nas redes sociais, no entanto, a desculpa do ministro foi criticada por conservadores. Confira twitter:


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