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Marcelo Ramos aparece ao lado de Iris Varela, ‘blindada internacional’ e fiel apoiadora de Maduro na Venezuela

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Marcelo Ramos aparece ao lado de Iris Varela, 'blindada internacional' e fiel apoiadora de Maduro na Venezuela

Brasil – O deputado Federal Marcelo Ramos (PSD), aprendiz de Omar Aziz, reuniu-se com outros senadores brasileiros ligados à esquerda na última terça (11) com a deputada venezuelana Iris Varela, que foi ministra do Serviço Penitenciário da ditadura de Nicolás Maduro.

A deputada da Venezuela Maria Iris Varela, sancionada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e proibida de entrar no Brasil, driblou a fronteira e esteve em solo brasileiro.

Ela que é vice-presidente da Assembleia Nacional venezuelana e foi ministra de Assuntos Penitenciários de Nicolás Maduro faz parte de uma comitiva que o presidente venezuelano enviou para o Brasil para se reunir com parlamentares.

A deputada é acusada pela OEA de crimes de corrupção e violação de direitos humanos. Segundo as evidências da organização, quando ministra responsável pelo Sistema Penitenciário fez aliança com lideranças criminosas em presídios para perseguir opositores ao regime ditatorial de Maduro. Além de ser acusada pelo Tribunal de Haia de crimes contra a humanidade, como casos de tortura contra presos políticos em unidades prisonais civis.

O Brasil chancelou as sanções da OEA contra a ex-ministra e outros 28 venezuelanos em 2019, sendo assim, se comprometeu em impedir a entrada dos acusados e, caso localizasse em seu território, poderia prendê-los e extraditá-los.

“Usando um blazer rosa claro, a agente do regime venezuelano — não reconhecido pelo Brasil — posou entre o vice-presidente da Casa, Marcelo Ramos, do PSD, e o senador Chico Rodrigues, do União Brasil (foto). Iris é uma pessoa ilustre na Venezuela, que merece ser conhecida também no Brasil.”

“Em 2014, circulou uma foto na Venezuela em que ela aparecia abraçada a Teófilo Rodríguez, conhecido como El Conejo (o Coelho). Trata-se de um dos chefes do grupo criminoso Trem de Aragua, que no Brasil fez uma aliança com o Primeiro Comando da Capital, o PCC. Para muitos venezuelanos, a imagem do casal abraçado em uma cama foi a comprovação de que os dois tinham uma relação íntima.”

“Wilmito”

Wilmer José Brizuela Vera, mais conhecido como “Wilmito”, era um líder de facção no presídio em Tocorón. Ele foi condenado por crimes de assassinato por contrato, conspiração para cometer um crime, lesões e sequestro.

Foto cortesia de El Cooperante
Wilmito era conhecido pelo sistema de fideicomisso, sendo protegido e acobertado por Iris Varela.


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