Grupo Marquise é cobrado na CMM após se negar a dar explicações sobre novo lixão em Manaus
Manaus – O Grupo Marquise Ambiental foi submetido a questionamentos em uma sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta quarta-feira (1), para prestar esclarecimentos relacionados ao aterro sanitário promovido pela empresa, localizado no km 13 da BR-174 (Manaus-Boa Vista/RR), próximo ao Igarapé Leão e ao Rio Tarumã-Açu.
Segundo o vereador Lissandro Breval (Avante), a empresa tem se recusado a dar informações sobre o novo aterro sanitário.
“Estamos enfrentando um crime ambiental em andamento, e a Marquise tem sido evasiva com esta Casa, recusando-se a prestar esclarecimentos. Não somos ingênuos. Temos o dever de fiscalizar e saber o que está acontecendo na região do Igarapé do Leão”, declarou Breval.
“Eu estive lá, conversei com os moradores. A área já está coberta de lama e barro devido às movimentações de terra. Isso é inaceitável. Esta empresa precisa ser convocada aqui para dar explicações sobre o assunto”, acrescentou.
A convocação da empresa foi proposta pelo vereador Sassá da Construção Civil no início de outubro, com o objetivo de esclarecer questões críticas relacionadas aos impactos sociais e ambientais do empreendimento em Manaus.
Os pontos-chave da discussão incluem a necessidade de verificar a adequação do uso da área para a instalação do aterro sanitário, bem como os riscos relacionados à atração de aves de rapina (urubus) e ao possível vazamento de chorume para o lençol freático.
Lissandro Breval também destacou que pediu respostas da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) sobre as medidas adotadas para desativar o aterro sanitário até dezembro deste ano, em conformidade com a determinação do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Ele expressou preocupação com a falta de planejamento e providências em relação a essa questão crítica.
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