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Esquema milionário de cestas básicas: construtoras, eleições e desconfiança levantam dúvidas em Nhamundá

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Amazonas – A menos de 14 meses das próximas eleições, uma nuvem de desconfiança paira sobre a administração da prefeita Marina Pandolfo, prefeita da cidade de Nhamundá, interior do Amazonas.

Enquanto detalhes perturbadores sobre a aquisição de cestas básicas emergem. Publicado na edição de terça-feira (29) do Diário Oficial dos Municípios, um anúncio preocupante revelou que a compra destas cestas está nas mãos de construtoras, levantando sobrancelhas e incitando questionamentos sobre possíveis irregularidades.

Segundo os documentos oficiais, duas construtoras foram selecionadas para fornecer cestas básicas dos tipos C e A para atender a Secretaria de Assistência Social do município.

No entanto, a escolha de empresas com foco em construção para tal tarefa essencialmente levanta bandeiras vermelhas.

No primeiro contrato divulgado, a C T Comércio de Mármore e Granitos e Construções LTDA, cujo propósito principal não tem relação aparente com o fornecimento de alimentos, está listada como a fornecedora das cestas.

Isso levanta a questão de por que uma empresa que opera no setor de construção está envolvida em um contrato de fornecimento de alimentos no valor exorbitante de R$ 1.543.300,00.

A situação não melhora quando se examina o segundo contrato. A Horizon Construções e Comércio de Produtos Alimentícios LTDA de Pequeno Porte (EPP), apesar de carregar a palavra “alimentícios” em seu nome, ainda assim é uma empresa que se declara como uma construtora. Ela receberá R$ 1.375.300,00 para fornecer cestas básicas.

O total desses contratos se aproxima assustadoramente dos R$ 3 milhões, mais precisamente, R$ 2.918.600,00.

Com um prazo de vigência de 12 meses a partir da assinatura, estes contratos prolongarão o mistério sobre a escolha dessas empresas até além das próximas eleições.

A situação só se torna mais inquietante considerando o contexto político atual. Com as eleições a menos de um ano e meio de distância, é inevitável questionar se há algum tipo de relação entre esses contratos nebulosos e a arena política.

A prefeita Marina Pandolfo pode estar se valendo de táticas questionáveis para garantir apoio político por meio dessas empresas, enquanto os cidadãos de Nhamundá enfrentam incertezas sobre a utilização apropriada de fundos públicos.

Enquanto o tempo avança, é imperativo que a população de Nhamundá exija transparência e esclarecimentos das autoridades competentes.

Veja documento 

 


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