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É VERDADE: veja o inquérito na íntegra que MPF pede prisão de Anderson Sousa

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Amazonas – Nesta terça-feira (12), em mais uma atitude leviana e de desespero, o prefeito de Rio Preto da Eva acionou sua militância para rotular a matéria exclusiva do Portal CM7 Brasil como Fake News, ignorando as provas presentes na reportagem que revelou com exclusividade o empenho do Ministério Público Federal  em fazer Anderson Sousa ir para a cadeia. Ele é acusado de desviar mais de R$16 milhões do RioPrev, que cuida da aposentadoria de milhares de idosos do município.

Em uma tentativa de propagar desinformação a respeito do seu mandato manchado por escândalos, o Prefeito ficou calado e usou seus gados políticos para fazer o trabalho sujo. Diversas pessoas usaram as redes sociais para falar que a imprensa estava mentindo, por mais que um dossiê tivesse sido divulgado na íntegra para que todos tivessem acesso  à informação com transparência.

Mesmo assim, há quem queira permanecer cego a fim de gozar de privilégios passageiros e um tanto egoístas, enquanto quem é menos beneficiado padece. Por isso, prevalecendo o compromisso com a sociedade de informar com veracidade, o Portal CM7 Brasil destaca novamente o documento na íntegra, do MPF, que solicita a prisão do prefeito por pelo menos cinco anos pelos crimes de sonegação de contribuição previdenciária e crimes contra a ordem tributária.

Agora, cabe a Justiça do  Amazonas acatar o pedido  do MPF para que o prefeito seja preso e repense antes de faltar com transparência com o dinheiro do povo.

Confira o documento completo: 

Entenda o caso 

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o prefeito Anderson Souza (União Brasil) e outros dois ex-prefeitos do município de Rio Preto da Eva, por envolvimento em crimes contra a ordem tributária e sonegação de contribuição previdenciária. Os gestores do executivo municipal foram apontados como responsáveis por suprimir e reduzir contribuições sociais previdenciárias entre janeiro e dezembro de 2008.

Anderson Souza é um dos acusados de ter omitido informações financeiras e cadastrais dos segurados da previdência social na Guia de Informações da Previdência Social (GFIP) durante seus mandatos. A ação penal, que corre na 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amazonas (SJAM), teve sua última distribuição em 20 de fevereiro de 2020. A denúncia do MPF destaca que a Receita Federal do Brasil (RFB) iniciou uma ação fiscal em Rio Preto da Eva para investigar as contribuições sociais previdenciárias referentes ao período de janeiro de 2008 a janeiro de 2009. A fiscalização utilizou métodos de aferição indireta com base nas informações de despesas liquidadas em 2008 fornecidas pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM), uma vez que o município não havia enviado a documentação solicitada pela RFB por meio dos Termos de Intimação Fiscal.

A apuração da RFB revelou que as remunerações de segurados empregados e contribuintes individuais, sobre as quais incidiam as contribuições sociais, não foram declaradas na GFIP, configurando crime de sonegação de contribuição previdenciária. Além disso, foi identificada uma compensação indevida, com a declaração de créditos inexistentes na GFIP, caracterizando um crime contra a ordem tributária.

O Auto de Infração nº 37.359.413-5 engloba o lançamento das contribuições da pessoa jurídica sobre as remunerações de segurados empregados e contribuintes individuais não declaradas na GFIP, bem como diferenças na contribuição SAT/RAT sobre a remuneração de segurados empregados declarada na GFIP. O montante total suprimido devido às irregularidades foi de R$ 1.373.266,49. Desse valor, R$ 199.337,06 correspondem ao período de janeiro a maio de 2008, durante a gestão de Anderson Souza; R$ 276.781,06 referem-se ao período de junho a julho de 2008 e R$ 897.148,36  ao período de agosto a dezembro de 2008, incluindo a competência de dezembro (13/2008), envolvendo outros dois ex-prefeitos.


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