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Cassação de Anderson Sousa: o futuro de Rio Preto da Eva está nas mãos de 12 homens e 1 mulher

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Cassação de Anderson Souza: o futuro de Rio Preto da Eva está na mãos de 12 homens e 1 mulher

Amazonas – Na tranquila cidade de Rio Preto da Eva, interior do Amazonas, uma denúncia explosiva abalou o cenário político municipal. Os treze vereadores do município se veem diante de uma responsabilidade crucial, que pode moldar o destino dessa pequena cidade, após receberem uma grave denúncia envolvendo o prefeito Anderson Sousa (União Brasil).

A denúncia foi protocolada na última segunda-feira (11/9/2023) pelo comunitário e servidor Fabiano Almeida Tavares, e foi encaminhada à Câmara Municipal de Rio Preto da Eva. Ela revela um escândalo que abala a estrutura financeira da cidade, envolvendo desvios de mais de R$16 milhões destinados a aposentados e pensionistas.

Agora cabe aos 13 vereadores: Oseas Paulo, Katwyssya Martinelli, Aldejane Ferreira, Betinho Ml, Harlen Fernandes, Cabo Marcelo, Aurélio Nogueira, Henri Braga, Danison Negrão, Ivan Palheta, Osvaldo do Alto Rio, Jean Felix e Irmão Andre; ouvirem o clamor do povo darem continuidade ao abertura do processo de cassação do prefeito Anderson Sousa.

Denúncia

A denúncia tem como base a Ata de Reunião Ordinária do Conselho Fiscal da RIOPREV de dezembro de 2022, assinada por três conselheiros fiscais do Instituto Previdenciário, incluindo o presidente Uédio Ramilson Leite da Silva e os conselheiros Jeferson Lindoso Macedo e Mª Edisângela Rodrigues da Silva. Segundo o documento, até novembro de 2022, a dívida da prefeitura com o RIOPREV já alcançava o alarmante valor de R$ 15.573.128,14.

Essa dívida astronômica da prefeitura não está sozinha. Além dos R$ 15 milhões devidos ao RIOPREV, a Câmara Municipal deve ainda R$ 27 mil, e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) enfrenta uma dívida superior a R$ 54 mil, também proveniente da prefeitura. Esses números impressionantes colocam em xeque a gestão financeira do município.

MPF

O prefeito Anderson Sousa também está sob os holofotes por conta de uma ação penal movida pelo Ministério Público Federal (MPF). O MPF denunciou Anderson José de Souza e outros dois ex-prefeitos de Rio Preto da Eva por envolvimento em crimes contra a ordem tributária e sonegação de contribuição previdenciária, ocorridos entre janeiro e dezembro de 2008.

A denúncia do MPF acusa Anderson Sousa por cinco vezes, em continuidade delitiva, nas penas do crime previsto no artigo 337-A, em conjunto com o artigo 71 do Código Penal. O processo seguirá seu trâmite na 4ª Vara Federal Criminal da SJAM, onde os acusados terão a oportunidade de apresentar suas defesas, mas, se condenados, poderão enfrentar penas severas de acordo com a legislação vigente.


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