Cabo ‘Desmiolo’ esquerdou de vez: “não acredito na facada do Bolsonaro”
Brasil – Carente de atenção após o abandono dos apoiadores ao prestar apoio eleitoral ao pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) e desistir da candidatura, o Cabo Daciolo (Brasil 35) se alimenta da má índole da própria esquerda que politiza a tentativa de homicídio do presidente Bolsonaro em 2018.
Em vídeo publicado, Daciolo disse que o episódio foi “um espetáculo da maçonaria e da nova ordem mundial”. Ele afirmou, ainda, que o então candidato ao Planalto teria que passar por um procedimento cirúrgico e por isso forjou a facada sofrida em Juiz de Fora (MG).
“Eu não acredito em facada de Bolsonaro nenhuma […] Eu vou dizer o que que eu que eu acredito: Bolsonaro estava com uma enfermidade e tinha que fazer uma cirurgia. E aí a maçonaria junto com a nova ordem mundial montou todo esse espetáculo. É o que eu acredito. É o que está no meu coração”, declarou Daciolo.
Desistência e hipocrisia
Cabo Daciolo estava como pré-candidato à Presidência da República, mas desistiu e agora declara apoio a Ciro Gomes (PDT), inclusive falando que “ama” o político e que é um ‘amor de fraternidade’, supostamente visando ‘salvar a alma’ do político, mesmo que Ciro ainda não tenha mostrado o menor arrependimento público pelas mentiras, ataques e apoio ao lado da extrema esquerda petista.
Daciolo havia se destacado positivamente em 2018 por ajudar “tirar do silêncio” o esquema do Foro de São Paulo e o projeto de poder da esquerda na América Latina, inclusive deixando Ciro Gomes em saia justa. No entanto, o cabo joga seus méritos fora após se aliar ao próprio Ciro Gomes, que sempre conseguiu cargos em ministérios ou secretarias quando Lula esteve no poder.
Coincidência
Um fato curioso é que Adélio Bispo admirava Daciolo e sempre compartilhava o candidato em suas redes sociais.
É justamente o contrário
Daciolo acusa integrantes da Maçonaria estarem escondendo um esquema de facada falsa, ou seja, que Adélio Bispo não passa de ‘coitado inocente’.
Mas a verdade é que o quase homicida Adélio Bispo está sendo protegido justamente por uma grande estrutura de poder com alguns membros da citada Ordem de Mistérios envolvidos diretamente. Basta olhar, por exemplo, o principal advogado que apareceu à época para defender o bandido. Confira vídeo:
Agora veja a assinatura do principal advogado, Zanone Manuel de Oliveira Junior e repare em três pequenos pontos bem ao lado de sua rubrica:
Curiosidade
Influência
A Maçonaria também é uma instituição que esteve muito envolta em episódios polêmicos e sangrentos da história moderna do mundo. Muitos atribuem aos seus membros a derrubada das conservadoras e cristãs monarquias europeias, como o próprio episódio Revolucionário da França em 1789, que gerou reação dos cristãos franceses e deu luz a grandes mártires como Henri de La Rochejaquelein † na Guerra da Vendéia (1793).
No Brasil, membros da maçonaria também foram atuantes no golpe republicano contra o virtuoso Império Brasileiro em 1889. Cabe menção também a episódios anteriores, que antecederam o golpe republicano no país, como a chamada Questão Religiosa (1870) e a perseguição e prisão do bispo Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira, que denunciava já naquela época o poder da Ordem de Mistérios, ao qual o próprio já acusava ter planos para secularizar e “aniquilar a influencia da fé cristã” na sociedade.
Mas a maldade de alguns membros na Ordem esotérica, hoje discreta, não se restringiu apenas ao Brasil. Em 1924, o maçom Plutarco Elías Calles aplicou as leis anticristãs e anticatólicas com todo o rigor e por todo o México, promulgada pela Lei de Reforma do Código Penal, conhecida como Lei Calles. Esta lei previa penas específicas para padres e religiosos que se atrevessem a violar as provisões da constituição de 1917. Cinco dos artigos da constituição mexicana de 1917 visavam especialmente eliminar direitos da Igreja Católica na sociedade mexicana. O artigo 3º exigia uma educação laica nas escolas. O artigo 5º proibia as ordens monásticas. O artigo 24º proibia o culto em público fora das igrejas, enquanto que o inciso II do artigo 27º restringia os direitos de propriedade das organizações religiosas. Finalmente, a letra “e” do artigo 130º retirava aos membros do clero direitos cívicos básicos: padres e lideres religiosos estavam proibidos de usar os seus hábitos, não tinham direito de voto e estavam proibidos de comentar assuntos da vida pública na imprensa. O uso de vestes religiosas em público era penalizado em 500 pesos.
Praticamente, Calles antecipou o modo de agir de alguns ministros do STF, só que naquela época ainda nem existia pandemia de Covid, ONU ou OMS. A maldade acabou resultando em uma resistência civil com cristãos armados conhecida como Guerra Cristera.
Referências: A Maçonaria e os jesuitas : instrucção pastoral aos seus diocesanos do Bispo de Olinda (pág: 22) e Constitución Política de Los Estados Unidos Mexicanos