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Bronca Alta: super secretário ‘Buda’ faz de tudo para ter bençãos do irmão Beto D’Angelo em Manacapuru

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Amazonas – Manacapuru, município localizado a 68 quilômetros da capital do Amazonas, é uma das cinco maiores cidades do interior do Estado. Assim sendo, possui problemas semelhantes às grandes metrópoles brasileiras. Preservadas as proporções, as áreas de segurança, educação, seguridade social, infraestrutura, entre outras, exigem prioridade, principalmente a um ano da eleição para prefeito.

Beto Dângelo já está em seu segundo mandato, logo não poderá concorrer à reeleição e, sendo assim, precisa indicar e abraçar seu sucessor. A questão é: Em quem o prefeito de Manacapuru, alvo de inúmeras polêmicas em sua gestão, irá confiar?

Nos bastidores da política de Manacapuru está Adanor Porto, conhecido como “Buda”, o irmão de Beto Ângelo, que é considerado tanto por aliados quanto por adversários políticos como um “super secretário”, por acumular poderes extravagantes que vão além de sua pasta na gestão municipal. Mesmo sendo secretário, Buda tem se colocado como “o verdadeiro dono da canetada”.

Em 2023, Adanor Porto, ao tomar conhecimento de uma emenda de R$ 12 milhões, executou uma jogada política, envolvendo o pastor Antonio Alves e preparou uma armadilha (CASINHA) para o discípulo do mesmo, chamado Rosinaldo Cavalcante Moura, que foi preso em Belém do Pará, acusado de agressão sexual e estupro de pessoas vulneráveis, crimes reportados por cinco vítimas.

Logo depois do episódio, Adanor tomou posse como secretário de Assistência Social, pegando a chave do cofre, de onde já está torrando mais de R$ 12 milhões, apenas de uma emenda do senador Plinio Valério.

Gabinete do Ódio

De acordo com informações repassadas por testemunhas ao CM7 Brasil, que preferiram não ter seus nomes divulgados, ‘Buda’ supostamente criou um “gabinete do ódio” em seu próprio ambiente de trabalho, onde estaria emitindo ordens para produções de Fake News e supostamente atacando aliados e adversários políticos.

Além disso, supostamente, algumas dessas publicações foram disparadas contra o vereador e presidente da câmara municipal de Manacapuru, Tchuco Benício, que ate então era aliado de ‘Buda’, mas que devido aos supostos ataques, acabou cunhando o termo pejorativo de “Super Secretário” para Adanor e até mesmo suscitou a possibilidade de convocá-lo oficialmente ao plenário da Câmara Municipal de Manacapuru para interrogá-lo.

Apesar de o vereador Tchuco ter sido acompanhado na fala pela maioria esmagadora de seus pares, só ele teria sido alvo das publicações do gabinete do ódio, supostamente, encomendas por “Buda”.

Operação “Compadrio”

Informações extraoficiais afirmam que a operação batizada de “Compadrio”, deflagrada em 24 de agosto de 2023 pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), via Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-AM), foi motivada pelo “fogo amigo” e tem as digitais de Adanor Porto, numa espécie de retaliação ao secretário Raimundo Conde, por não atender a seus pedidos.

A operação prendeu funcionários públicos da SEMEC e ainda requereu o sequestro e indisponibilidade dos bens dos investigados, até o limite de R$ 4.314.590,16 (quatro milhões, trezentos e quatorze mil, quinhentos e noventa reais e dezesseis centavos).

Mesmo com todas as evidências apontando Adanor Porto como a pessoa que toma todas as decisões da prefeitura de Manacapuru, qual será o destino dele nas eleições deste ano?

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