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Bomba: Quem deu a ordem para sumirem com o corpo de Flávio? De quem era o carro prata usado no crime? Saiba a verdade

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Bomba: Quem deu a ordem para sumirem com o corpo de Flávio? De quem era o carro prata usado no crime? Saiba a verdade

Manaus – Quase três anos se passaram após a morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, assassinado aos 42 anos. Apesar do crime envolver diretamente o ex-funcionário da prefeitura, o PM Elizeu da Paz, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, não sofreu sequer uma punição por improbidade administrativa.

O PM Elizeu da Paz de Souza foi lotado na Casa Militar conforme print abaixo:

Carro Corolla Prata

O corpo de engenheiro Flávio foi transportado em um veículo Corolla de cor prata, de placas PHY-8178. Em nota à imprensa na época,  a Casa Militar alegou que o “veículo de marca Corolla, de placa PHY-8178, que aparece nas imagens de segurança do condomínio Passaredo, não é pertencente à estrutura do município. A Casa Civil possui carro similar, na cor branca e placa QZA-1A78, via locação com a empresa M. L. Nascimento, conforme contrato 003/2018“, mas não respondeu onde o carro era utilizado.

O delegado da 19º DIP, Aldeney Góes, que revelou as imagens do uso do carro na saída do condomínio Passaredo, afirmou na época do crime, que o veículo era oficial da prefeitura e acautelado no nome do policial Elizeu da Paz.

Tentaram abafar 

Ainda, houve impasse político em 2019 ao qual vereadores ao lado de Arthur tentaram tirar da pauta o protocolo público para pedir ao MP-AM a apuração do fato, que de fato ocorreu. No entanto, o Promotor de Justiça Hilton Serra Viana, resolveu instaurar Procedimento Preparatório, n° 06.2020.00000779-0, para apurar suposto ato de improbidade administrativa praticado pelo Prefeito da Capital, Arthur Virgílio Neto e, eventualmente, por outros servidores da prefeitura a serem identificados, no âmbito do chamado “Caso Flávio” (caso criminal amplamente divulgado na imprensa local), como uso de veículos oficiais e agentes públicos em benefício do Sr. Alejandro Molina Valeiko, enteado do Prefeito. Isto, em setembro de 2020, quase um ano após o crime.

Estes são dois fatos importantes que chamam a atenção nesse crime que comoveu Manaus e não foram levados em consideração para de alguma forma punir o ex-prefeito Arthur Virgílio por improbidade administrativa.

Improbidade Administrativa

“A Lei de Improbidade Administrativa caracterizou o ato de improbidade como a conduta funcional dolosa do agente público devidamente tipificada em lei, revestida de fins ilícitos e que tenha o fim de obter proveito ou benefício indevido para si ou para outra pessoa ou entidade (vide artigos 1º, §§1º, 2º e 3º, e 11, …”

A questão da improbidade administrativa está escancarada e explícita, quando Arthur coloca a disposição um agente público pago com recursos da prefeitura municipal com o puro fim de obter proveito/beneficio para sí e sua família, colocando este agente para fazer a segurança do enteado (desvio de função). Como foi mostrado no print acima, Elizeu da Paz, era servidor da Casa Militar como assessor II e o que é pior, nesse caso era também disponibilizado um veículo, também da casa militar em que Elizeu ficava com o mesmo em tempo integral e era utilizado para outros fins, que não o de servir a casa militar, quando por exemplo, Elizeu se deslocou com o veículo até o bairro Jorge Teixeira para buscar o amigo Mayc Paredes para se divertirem em um bar no dia do crime e depois, segundo ele em depoimento foram “fazer uma ronda” no condomínio onde o enteado do prefeito morava, o que culminou com o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues.

O desvio de função de Elizeu da Paz, era de conhecimento do prefeito e segundo que também recebia ordens da ex-primeira dama de Manaus, Elisabeth Valeiko. O Ministério Público abriu investigação para apurar o crime de improbidade e Arthur foi indiciado por isso, mas até hoje o ex-prefeito não foi punido pelo crime.

Censura

O ex-prefeito e sua esposa tentam a qualquer custo censurar o trabalho da imprensa, que busca respostas para um crime que até hoje não ficou bem esclarecido para a sociedade. Mas família do engenheiro assassinado e a sociedade manauara, resilientes, clamam por respostas e pela justiça.


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