Bomba: prefeito cassado de Manicoré vai torrar quase R$400 mil com combustíveis
Amazonas – Lúcio Flávio, prefeito cassado de Manicoré por compra de votos, vai gastar mais de R$2 milhões com três empresas que irão fornecer cestas básicas e água potável para a população que está sofrendo com a estiagem. Além dos mantimentos, o Chefe do Executivo também irá comprar combustível e o valor anda levantando suspeita.
A Comissão Permanente de Licitação (CPL) justifica que a empresa A. P. Mota Comércio de Aves Batidas, com CNPJ nº 00.505.344/0001-52, está programada para receber um montante expressivo de R$ 1.166.383,23 em um prazo de 60 dias, a fim de fornecer cestas básicas. Tal cifra suscita questionamentos sobre a transparência e razoabilidade dos custos, especialmente considerando o contexto populacional da cidade.
Já a empresa Jobson Fonseca da Silva Feio – ME, detentora do CNPJ nº 03.773.647/0001-49, através do Processo de Dispensa nº 030/2023, receberá um valor significativo de R$ 599.940,20 para a aquisição de água potável destinada às famílias impactadas pela estiagem. O valor exorbitante, por mais que a causa seja boa, anda gerando desconfiança na população que pede para que, de fato, os insumos cheguem e sejam adquiridos pelos seus devidos valores.
Gasolina
A Prefeitura de Manicoré optou pela adoção do Termo de Ratificação de Dispensa de Licitação, nº 031/2023 PMM, visando à contratação da empresa Werlen Torres Palheta Ltda, identificada com CNPJ nº 29.178.849/0001-31. Esta última receberá um total de R$ 336.648,00 para fornecer combustível ao município. Esse montante suscita debates sobre a justificativa para a dispensa de licitação e os critérios que embasam tais decisões.
A soma desses gastos, considerados elevados, em um período de crise política e financeira, traz à tona preocupações sobre a gestão adequada dos recursos públicos e a transparência na alocação destes, levando à necessidade de maior escrutínio e prestação de contas diante da população.
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