Any Margareth do ‘Radar Falido’, pede Justiça Gratuita alegando não poder pagar custos de processos; veja
Manaus – A blogueira Any Margareth, proprietária do blog Radar Amazônico, que atualmente ostenta roupas de marca, colares de ouro, brincos reluzentes e relógios caros, surpreendeu ao solicitar Justiça Gratuita em processos que enfrenta contra o Portal CM7 Brasil. A empresária entrou com o pedido alegando não ter condições financeiras para arcar com as despesas do processo, movido por ela mesma.
A informação está na decisão emitida nesta quarta-feira (18) do juiz Adonaid Abrantes de Souza Tavares, da 21ª Vara Cível, que relata que o pedido foi concedido devido à alegação de que a parte, não tem recursos para pagar as despesas legais.
Já é costume da blogueira alegar não ter condições financeiras para arcar com as despesas do processo, pois em outra ação movida contra o Portal CM7 Brasil, Any também solicitou gratuidade da Justiça, mesmo sendo ela quem entra com as ações. Sem condições financeiras somente para a Justiça, né?
O que de fato chama atenção nessa situação, é que a solicitante que alega não ter condições financeiras de arcar com as despesas do processo, é a mesma que hoje vive cercada de regalias, não só nas vestimentas, mas como no estilo de vida, supostamente frutos do dinheiro público, que caiu nas suas grandes mãos durante a gestão de Arthur Virgílio na prefeitura.
A pergunta que fica é como uma simples blogueira teria alcançado o patamar moderado de riqueza em Manaus para se banhar com joias e roupas de grife? Um mega hair semestral para disfarçar a falta de cabelo? Essas pequenas mordomias que fazem parte da rotina desta senhora, custam dinheiro. Mas de onde estaria vindo esse dinheiro?
Embora Any Margareth goste de exalar poder e luxo, talvez a sua verdadeira situação financeira seja mesmo a que alegou a Justiça, visto que a blogueira deu um calote de mais de R$ 3 mil na joalheria Vivara do Manauara Shopping e sumiu do mapa. Na tentativa de parecer uma mulher rica e poderosa, para ludibriar políticos e fechar contratos, acabou conquistando mais um processo nas costas.
Vítima da sociedade
Desta vez, no processo contra o CM7 Brasil, a blogueira reivindica seus direitos de imagem e alega ser vítima de notícias caluniosas, sendo que a mesma usa a imagem de vários políticos e empresários para extorqui-los com Fake News caso os mesmos não fechem acordo com ela. É tanta hipocrisia de Any Margareth se intitular vítima de ‘notícias falsas’ quando a mesma já foi até mesmo condenada em R$ 15 mil por isso.
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Essa narrativa de comprometimento com a verdade do Radar Amazônico, não passa de fachada, pois a verdadeira prática do blog foi revelada quando a população percebeu que Any Margareth, cedia espaço em seu blog para políticos envolvidos em esquema de corrupção. Exemplo disso se deu, quando a blogueira abraçou a narrativa da inocência de Alejandro Valeiko, no caso Flávio, a pedido de Arthur Virgílio. No início das investigações, Alejandro, filho de Elisabeth Valeiko, era o principal suspeito, porém as matérias publicadas no blog Radar Amazônico pareciam ter uma única missão: apoiar a versão da família de Arthur e sua esposa, humanizando o acusado e desviando a atenção do assassinato de Flávio Rodrigues.
Após a “cortina de fumaça” ser jogada no ar e Arthur elaborar a estratégia jurídica para defender o enteado, as principais evidências e questionamentos contra o enteado do ex-prefeito passaram longe da “mira do Radar”, ocasião a qual o blog de Any adotou integralmente a versão de inocência de Alejandro Valeiko, dando bastante ênfase em suas manchetes aos argumentos dos advogados de defesa da família de Virgílio.
Mas não para por aí! Any Margareth não poupou esforços para se aproximar do poder. Ela convidava a ex-primeira dama “Betinha” para inúmeras entrevistas em seu portal, construindo uma rede de favores e interesses duvidosos, sempre mimando a mulher de Arthur.
As conexões sombrias se estendiam além das matérias tendenciosas, com elogios ensebados de “só love” para Elizabeth Valeiko, que chegou a ser investigada pelo Ministério Público do Amazonas acusada de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro relacionados à época em que presidia o Fundo Manaus Solidária, em 2018.