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Wilson Lima reforça parceria com empresários em reunião na FIEAM

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Manaus -A inclusão das entidades de classe nas discussões da futura revisão dos incentivos fiscais do governo, cuja lei em vigor, que prorroga por mais cinco anos os incentivos fiscais das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), vence em 2023, foi reivindicada pelo presidente da FIEAM, Antonio Silva, em reunião com o governador do Amazonas, Wilson Lima, nesta quinta-feira, 7, na FIEAM.

De acordo com Silva, a nova lei deve ser editada como condição indispensável para a extensão desses benefícios até 2073, para que sejam mantidas as vantagens das empresas nas regiões Norte e Nordeste, garantindo 75% de redução no imposto de renda.

“Contamos, governador, com a sua  especial atenção para a manutenção da competitividade do PIM, constantemente atacado por ações externas que ameaçam a permanência  das indústrias aqui instaladas”, disse ele.

A recuperação do ambiente favorável ao desenvolvimento econômico sustentável, dentro de um cenário promissor para os investimentos privados, foi apontada por Silva, como primordial para retomar a competitividade das empresas aqui instaladas. “A geração emprego e renda muito dependem das ações, tanto da área empresarial quanto dos nossos representantes junto dos Poderes Executivo e Legislativo”.

Para maior participação de representantes do Legislativo, da Suframa e das entidades de classe nas ações desenvolvidas pelo governo do estado, Silva propôs também a criação de grupo permanente de trabalho para estudar e apresentar propostas para resguardar as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus (ZFM) na reforma tributária, bem como, sugerir  alternativas econômicas complementares ao PIM.

“Estamos diante do desafio da competitividade, com a necessidade de implantar imediatamente a modernização tecnológica para acelerar a nossa inserção na chamada indústria 4.0, igualando o PIM com os mais avançados parques fabris do mundo, aliando tecnologia e ecoeficiência nos processos e produtos gerados, bem como na logística comercial. Desafio que deve ser enfrentado com a fundamental participação do novo governo”, relatou Silva.

O governador ressaltou a necessidade das instituições da indústria, comércio e Assembleia Legislativa se empenharem, entenderem e tomarem para si a responsabilidade também na construção de novos caminhos com vistas à recuperação econômica do Estado do Amazonas. “O estado tem um papel fundamental nesse novo momento que está o país. Uma das primeiras coisas que comecei a fazer no governo foi a integração com os secretários, eles têm que conversar entre si, estamos montando um modelo de governança junto, com o Brasil competitivo”, contou Lima, ao falar que tem um governo de diálogo e que tem conversado com os interessados em contribuir e entender o plano de ação do estado.

A defesa do modelo ZFM foi levantada pelo governador como imprescindível para diversificação das atividades econômicas do Estado, da qual não se pode abrir mão. Segundo ele, é preciso fazer com que o Brasil entenda o papel estratégico que o Amazonas tem para o país.

“A nossa bancada federal junto com os senadores está muito unida, e empenhada na defesa da ZFM, a gente tem trabalhado muito para que outras pessoas que tenham um cargo chave comecem a entender também porque lutamos tanto pela ZFM”, disse, ao acrescentar que ficou muito feliz e otimista pelo entendimento que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem sobre a importância da Amazônia e da ZF.

O reflexo da confiança que o empresário tem no governo estadual e federal, de acordo com Lima, tem rendido boas melhorias nos negócios, refletindo na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em janeiro, superior ao mesmo período do ano passado. Para o primeiro bimestre a expectativa é de aumento de 10% na arrecadação.


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