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Senac AM inaugura primeira biblioteca voltada à educação profissional da região norte de Manaus

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Você precisa saber – Na última segunda-feira (28), o Senac AM realizou o evento de inauguração da Biblioteca Marcio Gonçalves Bentes de Souza, no bairro Cidade Nova. Primeiro da região norte de Manaus, o espaço cultural e de informação conta com um acervo de aproximadamente 32.400 publicações voltadas à educação profissional e superior.

A estrutura possui uma proposta inovadora com galeria para exposição de artes, auditório para 100 lugares, área de processamento técnico, cabines e salas para estudo individual ou em grupo, espaço infantil, acesso à internet e serviços convencionais como acesso a livros, multimídias, documentos técnicos e institucionais, fotografias, periódicos, relatórios e jogos.

A biblioteca Marcio Souza abrirá das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 18h às 22h de segunda a sexta-feira. Além dos estudantes do Centro de Educação Profissional Senac AM, toda à comunidade da zona norte de Manaus terá acesso gratuito ao acervo do local.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (92) 3649-3750.

 

Homenageado

Marcio Gonçalves Bentes de Souza é romancista, ensaísta, dramaturgo, cineasta e jornalista. Nasceu em Manaus e ainda jovem, começou a trabalhar como crítico de cinema no jornal O Trabalhista, do qual seu pai era sócio. Em 1965, assumiu a coordenação das edições do governo do estado do Amazonas, mas logo em seguida mudou-se para São Paulo e ingressou no curso de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP). Perseguido pela ditadura militar, interrompeu os estudos em 1969 e começou a vida profissional no cinema, como crítico, roteirista e diretor. Na dramaturgia, escreveu peças como “As folias do látex” e “Tem piranha no pirarucu”.

Com a obra “Galvez – Imperador do Acre”, iniciou sua carreira literária, em 1976. Escreveu diversas obras inseridas no ambiente sociocultural da Amazônia, tais como “Mad Maria”, “Plácido de Castro contra o Bolivian Syndicate”, “Zona Franca, meu amor” e “Silvino Santos: o cineasta do ciclo da borracha”, entre outras. Entre 1981 e 1982, publicou em folhetins, no jornal Folha de S. Paulo, o romance “A Resistível Ascensão do Boto Tucuxi”.
Destacou-se também como cineasta e ensaísta (A selva; A expressão amazonense do neolítico à sociedade de consumo). Mais recentemente, tem se dedicado a uma tetralogia sobre a província do Grão-Pará.

Em 1976, assumiu o cargo de diretor de planejamento da Fundação Cultural do Amazonas. Foi também presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) entre 1995 e 2003, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Ocupa, desde janeiro de 2013, a presidência do Conselho Municipal de Política Cultural da cidade de Manaus.

 


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