Quatro amazonenses perderam a vida em acidente de carro no Tocantins
Quatro pessoas de uma mesma família de Manaus morreram em um acidente de trânsito em Tocantins, na tarde deste sábado (24). Uma das vítimas, Raimundo José Lima da Silva, 36, estava desempregado e tinha ido ao Estado, segundo informações da esposa, a professora Monique Souza, prestar um concurso público no município de Colméia. A mãe, o pai e a avó de Monique, que moravam em Palmas (TO), também morreram no acidente. Conforme a professora, o acidente ocorreu faltando 20 minutos para que a família chegasse ao destino.
Após a colisão com um caminhão, no quilômetro 115 da rodovia estadual TO-336, os passageiros do veículo de modelo Fiat Uno: o pai de Monique, José Raimundo Euletério da Silva, 52, a mãe Raimunda Nonata de Souza da Silva, 51 e a avó Raimunda Euletério da Silva, 78, morreram na hora. Segundo a professora, somente o marido chegou com vida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
“Me ligaram do hospital ontem (24). Viram o meu nome na aliança dele, olharam nas coisas dele o telefone e me ligaram. Falaram que os meus pais e a minha avó tinham morrido na hora”, disse.
Professora Monique Souza perdeu sua mãe, Raimunda de Souza, e seu marido, Raimundo José, após acidente em rodovia no Tocantins. Foto: Reprodução/Facebook
A professora e o marido tinham planos de se mudar para Tocantins, com a filha do casal de um ano e oito meses. De acordo com ela, toda a família era de Manaus, mas os pais da professora já estavam morando no Estado há alguns anos.
“Meu marido foi para lá fazer um concurso, ele estava desempregado e tinha ido tentar passar. Meu pai foi levá-lo de Palmas para Colméia de carro e minha mãe e avó foram juntas passear, elas gostavam de passear. A gente estava planejando se mudar pra lá devido a idade dos meus pais, que precisam de mais cuidados”, relatou.
Conforme Monique, a informação que chegou para a família é que o pai, que conduzia o veículo, teria dormido ao volante e invadido a pista contrária, colidindo com o caminhão. “Falaram isso, mas eu não acredito, eu tinha falado com o meu pai e ele estava bem, estava descansado. Faltavam só 20 minutos para eles chegarem na cidade onde meu esposo ia fazer o concurso”, afirmou.
Em Manaus, familiares fazem uma campanha para arrecadação de dinheiro para fazer o translado dos corpos. Segundo Monique, apesar do empenho, apenas a avó e o marido, que estavam no banco de trás, estão em condições de serem velados.
“Só vai dar para levar dois corpos, e nem é por causa do dinheiro, pois lá em Manaus meu amigos e parentes estão se mobilizando, mas é por causa dos restos mortais”, lamentou.
Nas redes sociais a família pede contribuições financeiras de R$10 e R$ 15 para custear o translado, que segundo a irmã da professora, Jéssica Teles, custa cerca de R$ 12 mil reais.
Os dados da conta para colaborar são: Banco Bradesco agência 3721 c/c 0700676- 4 Monique de Souza da Silva. Banco Caixa Econômica agência 2987013 conta poupança 00013889- 9 no nome de Antônio Lima da Silva.
