Homem é preso após matar namorada a facadas
Wagner de Abreu Silva, de 33 anos, foi preso neste domingo após matar a facadas a namorada, Eliane Silva de Carvalho, de 31 anos. A jovem estava na casa do companheiro, na comunidade da Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, quando foi atacada, por volta de meio-dia. Vizinhos contam que ouviram a vítima gritar por socorro antes de morrer. O agressor foi preso em flagrante e uma faca foi apreendida. Não há informações sobre a motivação do crime. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios (DH) da capital.De acordo com parentes de Eliane, o relacionamento entre os dois começou há cerca de dois anos, quando eles se conheceram no metrô. A jovem, que nasceu em Pernambuco, chegou ao Rio há cerca de dez anos. Ela morava com a mãe e três irmãos no conjunto habitacional Fazenda Botafogo, em Coelho Neto, na Zona Norte da cidade.
— No começo do namoro ele frequentava a nossa casa, parecia normal. Mas lá na Carobinha ele se transformava. Minha filha dizia que às vezes ele ficava muito nervoso. Falei várias vezes para ela deixar ele, mas o amor é cego — lamenta a mãe da vítima, Delma de Oliveira Carvalho, de 52 anos: — Estou arrasada. Tinha cinco filhos e agora uma se foi. Minha vida está acabada.
Parentes da jovem acreditam que o rapaz tenha tido uma crise de ciúme. A família pretende enterrar o corpo de Eliane em Pernambuco.
Segundo a Polícia Civil, uma perícia foi realizada na casa de Wagner. Ele foi preso em flagrante por feminicídio e sua prisão foi convertida em preventiva.
Nota da Polícia Civil:
“Segundo informações da Delegacia de Homicídios da Capital – DH, hoje, 18 de setembro, na Comunidade da Carobinha, foi preso em flagrante por feminicídio Wagner de Abreu Silva, 33 anos, após matar a facadas sua companheira Elaine de Carvalho Silva, 31 anos. O crime ocorreu no interior da residência de Wagner. Perícia minuciosa foi realizada no local. Procedimento foi instaurado para apurar as circunstâncias do crime. O autor foi entregue ao sistema penitenciário e Delegada representou por sua prisão preventiva”.
Fonte: Extra