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Mercado financeiro aponta cenário pessimista para contas públicas

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BRASÍLIA – O mercado financeiro traça um cenário cada vez mais pessimista para as contas públicas. De acordo com pesquisa feita pelo Ministério da Fazenda com as principais instituições financeiras do país, a expectativa é de arrecadação menor e de gastos, dívida e déficit maiores neste ano e em 2017. A aposta para o rombo das contas do governo federal subiu de R$ 70,8 bilhões para R$ 79,5 bilhões em 2016. E disparou de R$ 42,1 bilhões para R$ 71,3 bilhões no ano que vem.

Essa é a estimativa para o chamado déficit primário, ou seja, quando um país tem mais gastos do que receitas. A previsão para a arrecadação de tributos neste ano, por exemplo, passou de R$ 1,294 trilhão para R$ 1,286 trilhão no levantamento de fevereiro.

A projeção para os gastos do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) subiu de R$ 1,181 trilhão para R$ 1,185 trilhão. Isso fez com que a perspectiva para o endividamento público piorasse.

Em janeiro, os analistas previam que a dívida bruta encerrasse 2016 em 73,99% do PIB. Em fevereiro, a aposta subiu para 74% do PIB.

Para o ano que vem, o quadro também é pior do que o esperado no primeiro mês do ano. O mercado projeta uma arrecadação de tributos federais menor. A expectativa caiu de R$ 1,39 trilhão para R$ 1,388 trilhão. A estimativa de despesa subiu de R$ 1,254 trilhão para R$ 1,269 trilhão.

A projeção para a dívida bruta para 2017 aumentou de 78,5% do PIB para 78,75% do PIB, segundo a pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda.


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