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Empresas estatais se recuperam, triplicam lucro e têm desempenho recorde no governo Bolsonaro

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Empresas estatais triplicam lucro e têm desempenho recorde no governo Bolsonaro

Brasil – As empresas controladas pela União tiveram lucro líquido de quase R$ 188 bilhões em 2021, recorde histórico e o triplo da cifra verificada no ano anterior, conforme a nova edição do relatório agregado das estatais federais, que será divulgado pelo Ministério da Economia na última sexta-feira (29).

Cerca de 98% do resultado positivo provém das “big five” do setor público: Petrobras (R$ 107,3 bilhões), BNDES (R$ 34,1 bilhões), Banco do Brasil (R$ 19,7 bilhões), Caixa Econômica Federal (R$ 17,3 bilhões) e Eletrobras (R$ 5,7 bilhões). A equipe econômica ressalta, contudo, que o desempenho positivo está mais espalhado.

Das 28 estatais não dependentes do Tesouro Nacional, só quatro encerraram o ano passado com prejuízo: Infraero, Companhias Docas do Rio (CDRJ), Companhia Docas do Ceará (CDC) e Pré-Sal Petróleo (PPSA). Outras duas estão atrasadas e ainda não fecharam seus balanços financeiros. Em 2017, eram nove estatais no vermelho. “É evidente que uma empresa como a Petrobras influencia bastante o resultado agregado, mas pode-se observar melhoria geral. Quase todas as companhias tiveram uma evolução notável em seus desempenhos”, diz o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Ricardo Faria.

Nos primeiros 20 meses do governo Jair Bolsonaro, como secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura no Ministério da Economia, Mac Cord foi peça-chave nas negociações entre o Executivo e o Congresso para a aprovação do novo marco legal do saneamento básico. Depois, ao ser promovido e substituir Salim Mattar em agosto de 2020, assumiu protagonismo no processo de privatização da Eletrobras. Ao fazer um rápido balanço de sua passagem pelo governo, Mac Cord avaliou: “O principal desafio foram as mudanças legislativas, 1 que exigiram um esforço enorme de negociação com o Congresso e de esclarecimento junto à sociedade. Mas a transformação mais profunda, e talvez menos evidente, tenha sido na agenda imobiliária: a Secretaria de Patrimônio da União tem um contingente de quase 1.500 pessoas e um patrimônio de R$ 1,5 trilhão, e as deficiências eram enormes — desde falta de sistemas até problemas graves de governança. A secretaria foi profissionalizada: batemos o recorde histórico de vendas e uma grande inovação virá em breve, com os novos fundos imobiliários federais”.

 

Com informações via Valor Econômico


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