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TSE decide dia 17 a permanência do prefeito de Novo Airão na política

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Amazonas- O julgamento dos Agravos Regimentais impetrados pelo prefeito de Novo Airão, Wilton Santos (PSDB) e seu vice Antônio Tiburtino (DEM), está agendado para a próxima quinta feira (17), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse pode ser o último suspiro do prefeito que vem se mantendo no cargo desde 2016, por força de liminar.

O TSE também decidirá sobre a eleição suplementar no município de Novo Airão até o próximo dia 25 de maio. Wilton Santos e Tirbutino continuam com registro cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) desde o dia 19 de abril de 2016.

Mesmo incluídos na relação dos fichas sujas, tanto Wilton quanto Tiburtino foram diplomados e tomaram posse nos cargos de prefeito e vice-prefeito de Novo Airão e, de lá para cá, os dois vem se mantendo no comando da Prefeitura por força de liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), Brasília.

A decisão do ministro-Relator Tarcísio Vieira Neto, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que manteve a condenação de perda de mandato e dos direitos políticos de Wilton Pereira dos Santos, mudou a temperatura política no município, com a possibilidade da eleição suplementar.

A população e políticos começaram a se mobilizar acreditando que teria chegado a hora da necessária mudança político administrativa, em fevereiro desse ano e tirar o município do engessamento e à estagnação administrativa, que vem experimentando desde 2016.

Arranjos jurídicos

Acreditando nos possíveis efeitos dos “arranjos jurídicos” para se manter no cargo, mesmo na condição de inelegível, Wilton recorreu contra a decisão monocrática e aguarda o pronunciamento do plenário do TSE que ocorrerá no próximo dia 17, quinta-feira, sobre o mérito dos recursos.

As chances de Wilton Santos continuar no cargo são mínimas.

Os direitos políticos de Wilton Pereira dos Santos estavam suspensos por decisão judicial transitada em julgado desde o dia 19 de abril de 2016, ou seja, no dia do certame eleitoral de 2016, portanto, inelegível.

Até o julgamento, espera-se que o TSE dê por encerrada essa questão, e que não se torne mais um capítulo dessa interminável novela de mocinhos e bandidos em que todos sabem que são os foras da lei.

Fonte: Correio da Amazônia-Com texto do professor e jornalista Garcia Neto


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