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Saiba quem são os deputados donos de postos de combustíveis suspeitos de cartel no Amazonas

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Amazonas – Para quem não sabe, ou tem dúvidas sobre o assunto, a prática de cartel é tida como a conduta anticompetitiva mais imoral e prejudicial ao mercado, tendo como consequências o aumento abuso dos preços dos combustíveis, como de gasolina, por exemplo, e o afastamento de competidores do mercado, além do enriquecimento ilícito de empresas cartelizadas, tudo isso “lesando e extorquindo”, por debaixo dos panos, o consumidor.

Na época, as assinaturas do pedido de CPI na Aleam foram feitas pelos deputados Felipe Souza (Podemos), João Luiz (PRB), Serafim Corrêa (PSB), Dermilson Chagas (PP), Roberto Cidade (PV), deputada Joana Darc (PR), Alessandra Campelo (MDB), Dra. Mayara Pinheiro (PP), além do autor da proposta, o deputado Álvaro Campelo (PP).

O mais interessante disso tudo é que o deputado Wilker Barreto (PHS) também assinou o pedido para a criação da CPI dos Combustíveis, para investigar os preços abusivos que estavam sendo cobrados pelos donos de “postos de gasolina” da cidade.

Porém, o que muitos não sabem é que o irmão de Wilker Barreto, chamado Wilame Barreto, é supostamente o proprietário de um posto de gasolina localizado na Avenida Efigênio Salles, no bairro Aleixo, zona Centro-Sul da capital.

No entanto, segundo informações o irmão de Wilker tem um sócio. Além do irmão de Wilker, o deputado estadual Adjunto Afonso (PDT) e seu filho, o vereador Diego Souza (PDT), também seriam proprietários de postos de combustíveis.

Adroaldo Lima de Carvalho foi quem recebeu a maior sentença. Ele foi condenado a dez anos e dez meses de reclusão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de pagamento multa, fixada em 30% do salário mínimo vigente na época em que o crime foi cometido, sendo o valor corrigido para os valores atuais.
O réu Rui Nei Seixas de Souza foi quem recebeu a menor pena, dos 13 acusados.

Ele foi condenado a três anos e quatro meses de detenção em regime aberto, que pode ser revertido para a prestação de serviços ao Pro-Menor Dom Bosco e a prestação de ajuda financeira no valor de dois salários mínimos, ao Abrigo Moacir Alves.

Operação Carvão A PF deflagrou em 2003 a operação Carvão que descobriu uma organização criminosa, após a instauração de um Inquérito Policial para apurar a eventual prática de cartelização no setor de vendas a varejo de combustíveis e derivados de petróleo no Estado do Amazonas, em que diversos proprietários de postos de  combustíveis acordavam os preços a serem praticados em Manaus.

Em outubro de 2008, o Ministério Público Federal no Amazonas enviou à Justiça Federal a conclusão da investigação. Na época foram denunciadas 15 pessoas e o MPF-AM pediu a condenação de 13 donos de postos. Segundo o MPF, os donos dos postos denunciados combinavam entre si preços semelhantes, sugerindo a existência de uma concorrência mercadológica que, na verdade, não existia, neutralizando as forças naturais do mercado, ofendendo, portanto, a ordem econômica.

Fonte: Portal da Capital AM


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