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Ranking: saiba quem são os vereadores de Manaus que mais produziram leis entre 2021 até 2024

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Ranking: saiba quem são os vereadores de Manaus que mais produziram leis entre 2021 até 2024

Manaus – Em meio à 18ª legislatura da Câmara Municipal de Manaus (CMM), um seleto grupo de cinco vereadores se destaca pela intensa produção legislativa. Nem sempre a produtividade legislativa reflete a qualidade das leis aprovadas. No entanto, o Portal CM7 Brasil compilou um ranking dos vereadores mais “produtivos” da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entre 2021 e 2024, destacando aqueles que mais conseguiram transformar seus projetos em leis, independentemente do impacto prático dessas normas na vida da população.

Entre os 41 parlamentares, Fransuá (PSD),  Ivo Neto (PMB), João Carlos (Republicanos), Thaysa Lippy (PRD) e Professora Jacqueline (UB) lideram o ranking, somando juntos 118 leis sancionadas entre agosto de 2021 até agosto de 2024. Confira ranking completo:

 

  1. Fransuá | 37 leis
  2. Ivo Neto |  22 leis
  3. João Carlos – 21 leis
  4. Thaysa Lippy | Profª Jacqueline – 19 leis
  5. Raiff Matos | William Alemão | Profº Samuel – 18 leis
  6. Caio André | Glória Carratte – 17 leis
  7. Yomara Lins | Marcio Tavares | Allan Campelo – 15 leis
  8. Mitoso | Daniel Vasconcelos | Jaildo Oliveira – 13 leis
  9. Kennedy Marques | Joelson Silva | Lissandro Breval – 11 leis
  10. Eduardo Alfaia – 10 leis
  11. Marcel Alexandre – 9 leis
  12. Carpê | Everton Assis | Gilmar Nascimento | Rosinaldo Bual – 7 leis
  13. Bessa | Dione Carvalho | Eduardo Assis | Marcelo Serafim | Wallace Oliveira – 6 leis
  14. David Reis | Jander Lobato | Rosivaldo Cordovil – 5 leis
  15. Alonso Oliveira | Rodrigo Guedes – 4 leis
  16. Sassá | Elan Alencar | Roberto Sabino – 3 leis
  17. Raulzinho – 2 leis
  18. Diego Afonso – 1 lei
  19. Isaac Tayah – 0 leis

 

Enfoque das leis

Ivo Neto e Fransuá lideram o ranking de produção de leis na Câmara Municipal de Manaus, com 22 leis sancionadas cada um, focando principalmente em questões relacionadas à proteção infantil e educação. No entanto, ambos têm um número significativo de leis que instituem campanhas municipais e criam datas comemorativas ou institutos de utilidade pública, o que gera debates sobre a real eficácia dessas iniciativas na vida dos cidadãos. Da mesma forma, João Carlos, terceiro colocado com 21 leis, se destaca por suas propostas conservadoras, incluindo a polêmica Lei 2966/2022, que proíbe banheiros multigêneros, mas também segue a tendência de legislações voltadas para institutos de utilidade pública.

Thaysa Lippy e Professora Jacqueline, com 19 leis cada uma, concentram suas propostas em direitos das mulheres e educação. Thaysa, em seu primeiro mandato, priorizou a proteção dos direitos das pessoas com deficiência, enquanto Jacqueline, em seu terceiro mandato, foca na educação de crianças migrantes e na proteção das mulheres. Entretanto, ao contrário de Thaysa, Jacqueline criou leis simbólicas, como datas comemorativas como o “Festival dos Morcegos”. Criar leis com datas comemorativas tem sido um fenômeno recorrente na CMM, que levanta questionamentos sobre a relevância prática dessas legislações no cotidiano da população.

O Outro Lado da Moeda

Na contramão dos campeões de leis, alguns vereadores tiveram pouca ou nenhuma produção legislativa transformada em lei. Isaac Tayah (MDB), que reassumiu o cargo em 2024, não apresentou nenhuma proposta. Raulzinho (MDB), com apenas duas leis sancionadas, e Diego Afonso (UB), com uma única lei promulgada, ilustram o baixo desempenho legislativo, mesmo diante da complexidade dos problemas enfrentados pela cidade.

O Impacto Real da Produção Legislativa

Enquanto o número de leis sancionadas pode ser visto como um indicativo de produtividade, a relevância prática dessas legislações ainda é um ponto de debate. A Câmara Municipal de Manaus, como retratada por seus campeões de leis, parece mais preocupada em criar quantidades do que em legislar qualidade. O desafio para a próxima legislatura será transformar essa produção em mudanças palpáveis na vida dos cidadãos manauaras, indo além de campanhas, datas simbólicas e utilidades públicas.


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