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Prefeitura conclui edital 2017 do Bolsa Universidade e consolida mais de 6 mil novos contemplados

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No total, foram 43.761 inscritos para 13.013 vagas distribuídas nas Instituições de Ensino Superior (IES) privadas que aderiram ao edital do programa. A novidade deste ano em relação aos certames anteriores foi a ampliação em 90% do número de benefícios integrais e parciais, de acordo com a Espi.

“Finalizamos, com êxito, mais uma edição do Programa Bolsa Universidade. Agora, são outros 6 mil estudantes de baixa renda que chegam ao Ensino Superior com o suporte financeiro do Município”, afirma a diretora-geral da Espi, Fabiana Lucena Oliveira. Entre 2013 e 2016, a Prefeitura já havia contemplado 45.847 estudantes da capital.

O estudante Mauricio Sales, de 20 anos, já havia tentado concorrer a uma bolsa no ano passado, mas não conseguiu. A situação foi diferente este ano, já que foi contemplado, durante o processo de remanejamento, com bolsa de 50% para o curso de Ciências Contábeis. “Eu pensava que não ia conseguir mais uma bolsa porque me inscrevi no ano passado e não fui chamado nas primeiras etapas. Estava desanimado, mas agora consegui. Ciências Contábeis é o curso que sempre quis fazer”, comemora.

A edição deste ano também foi motivo de alegria para as irmãs Pamela e Patrícia de Moraes, com 20 e 19 anos, respectivamente. “Acho o programa muito bom, pois é um incentivo para a pessoa que não pode pagar um curso integral. Uma bolsa de qualquer porcentagem é ótimo”, afirma Pamela. “O programa foi uma das melhores oportunidades que já tive. Estou muito feliz”, diz Patrícia.

Gerações experientes em sala de aula

Não foram apenas os mais jovens que conseguiram o benefício para cursar, pela primeira vez, uma graduação. Paulo Vieira, de 49 anos, foi contemplado para Tecnologia em Segurança do Trabalho. “Entre os mais de 40 mil estudantes, consegui na quarta chamada. Achei que não seria contemplado, mas agora vou poder aproveitar a oportunidade”, garante.

Aos 52 anos, Lucineide Ferreira vai cursar Pedagogia. “Na minha idade, muita gente já não está correndo atrás. Mas a graduação é o meu sonho e eu espero concluir. É difícil a gente conseguir dinheiro para faculdade, principalmente para quem vive de salário mínimo. Eu queria ter me formado mais cedo, mas agora eu vou correr atrás”, promete Lucineide.

 


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