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Políticos recebiam mochilas com R$ 500 mil de propina até em cabaré

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Hilberto Mascarenhas foi o diretor do “departamento de propina” da empreiteira Odebrecht. E foi ele que detalhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como os políticos recebiam a propina.

Os pagamentos, sempre em dinheiro vivo, eram feitos em “todos os lugares”, desde hotéis a “cabaré”.

Para a propina recebida na boca do caixa, em espécie, o valor não poderia ultrapassar R$ 500 mil. A razão: era o que cabia em uma mochila.

“Se você tinha dois milhões a receber, você ia receber quatro vezes de quinhentos (mil). E aí tinha que ser combinado alguma coisa”, disse Mascarenhas.

Seu depoimento foi como testemunha no processo que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff (PT)-Michel Temer (PMDB) da eleição de 2014.

Alexandrino Alencar, outro ex-executivo da empreiteira, afirmou que o tesoureiro da campanha de Dilma-Temer, Edinho Silva, atual prefeito de Araraquara, comprou tempo de TV no horário eleitoral com dinheiro sujo.

Ele afirmou que ficou responsável pelo pagamento de três siglas: Pros, PCdoB e PRB.

Os outros dois partidos que venderam o horário eleitoral foram o PDT e o PP.

Leia mais sobre esse assunto no G1.


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