No Amazonas, apenas Alberto Neto e Plínio Valério apoiaram Bolsonaro contra Fundão de R$ 5,7 bilhões
Brasil – Na câmara apenas o deputado Federal Alberto Neto (Republicanos) e o senador Plínio Valério (PSDB-AM) votaram contra o aumento do fundão eleitoral para R$ 5,7 bilhões. Os demais parlamentares amazonenses votaram para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), abrindo a maior quantidade de dinheiro da história para campanhas eleitorais.
Dos oito deputados federais do Amazonas, apenas Alberto Neto (Republicanos) votou em manter o impedimento. Já no Senado, dos dois parlamentares amazonenses presentes na votação, Eduardo Braga (MDB) votou não, a favor do fundão, e Plínio Valério (PSDB), sim, ou seja, contra os recursos. Confira como votou cada parlamentar:
Câmara Federal
Votos ‘não’ são a favor fundão e os ‘sim’ contrários:
Átila Lins – votou não
Bosco Saraiva – votou não
Alberto Neto – votou sim
Delegado Pablo – não esteve presente
José Ricardo – votou não
Marcelo Ramos – votou art. 51(abstenção)
Sidney Leite – votou não
Silas Câmara – votou não
Senado
Eduardo Braga – não
Plínio Valério – sim
Na votação geral do Senado, o fundo eleitoral recebeu 53 votos contra 21. Para que fosse derrubado o veto, eram necessários 41 votos. Horas antes, na Câmara dos Deputados, os parlamentares também votaram a favor dos recursos eleitorais. O placar foi 317 contra 146.
O fundão de R$ 5,7 bilhões estava previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), projeto que cria regras e diretrizes para a elaboração do orçamento da União para o ano seguinte. Dentre os vetos ao texto, Bolsonaro havia barrado o fundo eleitoral.
Criação
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), mais conhecido como fundo eleitoral, foi criado em 2017 com as Leis n. 13.487 e 13.488. É uma das principais fontes de recursos para partidos financiarem as campanhas de seus candidatos a cargos públicos e está sujeito a uma série de requisitos para que possa ser recebido pelas siglas.