Brasília Amapá Roraima |
Manaus
STORIES
Brasília Amapá Roraima

Ministro Flávio Dino diz ‘não’ novamente à CPMI sobre imagens do 8 de janeiro

Compartilhe
Ministro Flávio Dino diz não à CPMI sobre imagens do 8 de janeiro

Brasil – O ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou a negar o acesso às imagens relacionadas aos eventos ocorridos no 8 de janeiro, durante as manifestações em Brasília, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O aliado do presidente Lula havia solicitado autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para divulgar as imagens registradas no Palácio da Justiça.

Na semana passada, Flávio Dino já havia negado o acesso aos vídeos, alegando que sua divulgação poderia “prejudicar a investigação”. Diante disso, a CPMI concedeu ao ministro um prazo de 48 horas para enviar os vídeos à comissão.

Em uma conversa com o presidente do colegiado, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), o ministro maranhense comunicou que submeteria a questão ao STF. Nesta sexta-feira, 4 de agosto, Flávio Dino oficializou sua decisão junto à comissão.

Segundo o ministro, caso Alexandre de Moraes permita a divulgação das imagens, ele as encaminhará à CPMI. Entretanto, a judicialização do caso seria inevitável, pois, caso o ministro não entregasse o conteúdo no prazo estipulado pela comissão, esta tomaria a iniciativa de acionar o Supremo.

Até o momento, não há um prazo estabelecido para a resposta de Moraes ao colegiado. O ministro foi acionado devido a sua posição de relator do inquérito que investiga os atos de depredação ocorridos em 8 de janeiro, na capital brasileira.

No documento oficial enviado à CPMI, Flávio Dino argumentou: “Esse ministério não se opõe à remessa das imagens à CPMI, mas elas estão em um inquérito policial que tramita no STF sobre o tema”.

A recusa do ministro em disponibilizar as imagens tem despertado debates e questionamentos sobre a transparência e a importância do acesso às informações relevantes para a apuração dos acontecimentos ocorridos durante as manifestações. A CPMI do 8 de Janeiro busca esclarecer os eventos que marcaram aquele dia e analisar possíveis responsabilidades de agentes públicos e autoridades envolvidas. O desfecho desta questão dependerá agora da decisão do STF e do andamento dos trabalhos da comissão parlamentar.


Siga-nos no Google News Portal CM7