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Justiça dá o troco: blog Rios de Notícias que espalhou mentiras cruéis contra a empresária Cileide Moussallem é condenado e expõe os perigos da desinformação

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Justiça dá o troco: site que espalhou mentiras cruéis contra a empresária Cileide é condenado e expõe os perigos da desinformação

Amazonas – Uma decisão judicial recente marcou um importante ponto na batalha contra a disseminação de desinformação ao condenar veículos de comunicação por difamação. Entre eles, o blog Rios de Notícias, conhecido por sua parcialidade e aliança com grupos políticos autoritários, foi obrigado a remover conteúdos caluniosos contra a empresária Cileide Moussallem. A ação judicial reflete uma vitória significativa na proteção da honra e imagem pessoal frente a ataques maliciosos na esfera digital.

Entenda o Caso

As publicações em questão acusavam Moussallem de práticas criminosas, incluindo ameaças à jornalista Paula Litaiff e sua família, com base em áudios cuja autenticidade não foi comprovada. Segundo o processo, as acusações não possuem respaldo em provas concretas, configurando-se como difamação e abuso do direito de informar. De acordo com o Código Civil (art. 12 e art. 20), a divulgação de informações falsas ou sensacionalistas, que atinjam a honra e a boa fama de uma pessoa, é passível de medidas judiciais, como a obrigação de retirada do conteúdo e a reparação por danos morais.

A Decisão Judicial

A Justiça determinou que, além do Rios de Notícias, outros veículos como Rádio Mix FM Manaus – 18 Horas, AJOR, Blog do Botelho, No Amazonas é Assim e AmazoniaPress removessem imediatamente as matérias difamatórias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 por descumprimento. Esses sites também estão proibidos de publicar novos conteúdos sobre o caso enquanto o processo estiver em andamento.

Implicações e Reflexões

Este caso ilustra o perigo da desinformação e a necessidade de um jornalismo responsável. O Rios de Notícias, ao publicar informações não verificadas, não só prejudicou a reputação de Cileide Moussallem mas também contribuiu para a erosão da confiança pública na mídia. A decisão judicial serve como um precedente crucial, alertando sobre os limites da liberdade de expressão quando esta transcende para a difamação.


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