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Impeachment de Amazonino é analisado pela Procuradoria da Aleam

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A Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) começa a analisar, a partir desta terça-feira (24), o pedido de impeachment do mandato do governador Amazonino Mendes (PDT), apresentado pelo deputado Sabá Reis (PR) na semana passada.

Apesar disso, o procurador-geral Vander Góes afirmou que não tem um prazo específico para apresentar seu parecer jurídico à mesa diretora.

O processo não precisa da assinatura dos deputados para poder prosseguir. Os parlamentares vão se posicionar quando a denúncia voltar para o plenário da Casa Legislativa, o que pode até render o impeachment, já que o governador não possui a maioria.

Questionado se votaria a favor do impeachment de Amazonino, o deputado Carlos Alberto (PRB) – que saiu da base governista – revelou que depende de uma reunião com o partido para a definição do voto que ainda não tem previsão para ocorrer.

O deputado Luiz Castro (Rede) ressaltou que o impeachment cabe ao governador, pois o relatório de viagem precisar ser enviado para a casa legislativa e caso isso ocorra o processo perde o objeto. “Ele (Amazonino) apresenta o relatório e o impeachment não vai para frente. Se ele não apresentar, praticamente está nos obrigando a avançar no processo de impeachment. (…) Não posso, como parlamentar que defende o cumprimento da lei, apoiar o descumprimento”, disse.

Já o deputado Sidney Leite (PSD) – ex-secretário da Casa Civil de Amazonino – preferiu não se posicionar sobre o assunto e contou que vai esperar a mesa diretora e a Procuradoria da Aleam se manifestarem. “Por ocasião da proximidade das eleições e do recente afastamento de dois Governadores de Estado, reforço ser muito delicada qualquer posição a respeito do tema e deve ser tratada com muito zelo e respeito à Constituição”, destacou.

Para o cientista político Helso do Carmo, é um direito do parlamentar entrar com o processo de denúncia, mas que deveria partir da população o pedido de impeachment como ocorreu com Fernando Collor. “O deputado David Almeida não precisa desse expediente para conseguir votos. (…) Não seria viável do ponto de vista da praticidade, pois nós já estamos quase em maio e em julho ocorrem as convenções. Isso só vai tumultuar o processo eleitoral”, observou.

ContraPonto9


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