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‘Fogo no parquinho’: parlamentar bate em mesa de deputada e ela reage; “Faria com um homem?”

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Brasil – O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) deu uma tapa com violência na mesa de Celina Leão (PP-DF) e bateu boca com a parlamentar enquanto ela presidia a Comissão Especial da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 15, de 2022. Imagens da Câmara dos Deputados mostram Lopes ao lado de Celina, tentando intimidá-la.

Lopes queria impedir a leitura do relatório da PEC de autoria do governo que estabelece diferencial de competitividade para os biocombustíveis. A PEC dos Auxílios, chamada de PEC Kamikaze, foi apensada à PEC nº 15 e é criticada pela oposição.

Celina, porém, provou que é uma leoa, como o seu próprio sobrenome sugere, e reagiu: o relatório foi lido, e a proposta deve ser votada nesta quinta-feira (7/7).

Imagens da Câmara mostram o momento em que Lopes bate na mesa de Celina, que se levanta rapidamente e os dois se chocam. Celina, então, diz: “Ninguém vai me desrespeitar. Quero saber se vocês já fizeram isso com o presidente [Arthur] Lira, ou com o presidente de outra comissão”.

Veja vídeo:

Celina informou que levará o caso ao Conselho de Ética e ingressará com ação judicial contra o deputado petista. “Isso é violência política. Será que ele teria coragem de fazer a mesma coisa se fosse um homem sentado no meu lugar? Depois pediram desculpa, mas não dá para aceitar esse tipo de comportamento”, declarou.

O deputado Reginaldo Lopes disse, em nota, que “o direito de fala de líderes parlamentares foi cassado”.

Confira a nota na íntegra:

“Em uma reunião da Comissão que debate a PEC do Estelionato Eleitoral, os ânimos se acirraram quando o direito de fala de líderes parlamentares, como da Bancada do PT e da Minoria, foi cassado. Quando fomos reclamar para reivindicar o exercício de um direito regimental, fomos atropelados com animosidade e batidas na mesa, o que me levou a uma reação de tomar a mesma atitude. Como a própria presidenta da Comissão, deputada Celina Leão, comentou no final da sessão, “os excessos que aconteceram são da política.”

Via Metrópoles


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