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Falta de remédios para coronavírus está levando pacientes à morte, denuncia deputado Fausto Jr

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Manaus – A falta de medicamentos no interior do Amazonas para o tratamento de pacientes com coronavírus levou o deputado estadual Fausto Jr. a cobrar dos governos Estadual e Federal mais apoio às prefeituras.

Segundo o deputado, os prefeitos estão com dificuldades para receber remédios como azitromicina, cloroquina e ivermectina, que são usados no tratamento de pacientes com a Covid-19. Sem esses medicamentos, fica impossível tratar a doença, levando muitas pessoas à morte, alertou o deputado.

“Se não houver a mão amiga e firme dos governos Estadual e Federal, os municípios do Amazonas não conseguirão cuidar de seus pacientes”, cobrou o deputado, durante sessão virtual da Assembleia Legislativa do Amazonas.

O parlamentar citou números do Ministério da Saúde que apontam o crescimento da pandemia no Estado. “O Amazonas representa 2% da população do Brasil, porém temos 10% das mortes por coronavírus no País. Isso mostra a gravidade da doença no Estado”, comparou.

Nem mesmo o isolamento natural dos municípios amazonenses, cuja maioria não possui estradas, impediu a chegada do coronavírus. “O isolamento natural não funcionou no Amazonas. A doença se espalhou e está atingindo cada vez mais pessoas”, acrescentou.

Fausto Jr. citou a iniciativa da prefeitura de Autazes, no interior do Amazonas, que montou um hospital de campanha para atender pacientes com Covid-19. Segundo o deputado, outros prefeitos tentam montar hospitais de campanha, mas esbarram na falta de recursos para saúde, aquisição de remédios e doação de equipamentos como ventiladores hospitalares.

“Historicamente, o interior nunca teve boa estrutura de saúde. Há municípios que não possuem um leito de UTI. O problema chegou ao limite por causa do coronavírus”, criticou Fausto.

O deputado destacou o município de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, que proporcionalmente é a localidade com maior número de casos no Brasil. “As pessoas são aconselhadas a seguir o tratamento em casa, porém não conseguem comprar os remédios”, explicou Fausto.

“Com a demora em iniciar o tratamento, a doença se torna grave, levando os pacientes para os hospitais, que já estão lotados. O resultado é o aumento no número de mortes no interior do Amazonas”, lamentou.


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