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Falta de itens vitais nos hospitais do Amazonas ainda é uma preocupação, diz deputada Dra Mayara

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A preocupação aumenta com o número de pacientes com outras doenças como diabetes e hipertensão, vítimas de H1N1

A situação no Amazonas, que já era alarmante, pode se agravar devido ao surto de H1N1. São 72 casos confirmados da doença com 21 mortes no Estado, a maioria em Manaus. Existem ainda pacientes com comorbidade, ou seja, com outras doenças causadas pelo H1N1. Para a presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, deputada Dra Mayara Pinheiro Reis (PP), a preocupação aumenta porque faltam itens vitais nos hospitais, os quais ajudam no tratamento, por exemplo, de hipertensão.

“Pedimos uma resposta na semana passada ao secretário de saúde, Carlos Almeida, sobre a chegada desses medicamentos e até agora nada. A gente vai fazer mais uma vez requerimento para buscarmos uma solução. Se não conseguirmos atender a demanda, será necessário tomar medidas mais urgentes, como até um pedido de intervenção do Governo Federal”, afirmou a deputada.

Esse cenário do vírus Influenza H1N1, no Amazonas foi apresentado hoje durante uma reunião da Comissão de Saúde com a participação dos deputados Carlinhos Bessa (PV), Dermilson Chagas (PP), Wilker Barreto (PHS), da diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS/AM), Rosemary Costa, da secretária de saúde da capital da Susam, Kelem Maria Portela, do diretor- presidente da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas(FMTAM), Marcos Guerra, além do infectologista e diretor de assistência médica da FMTAM, Antônio Magela.

É bom lembrar que o influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e tem sintomas parecidos com de uma gripe comum. A diferença é de que eles são mais intensos. O vírus pode sobreviver de 24 a 48 horas em superfícies como mesas, 8 a 12 horas em roupas, papéis e tecidos e nas mãos cinco minutos, mas o suficiente para provocar a contaminação. Por isso, alguns cuidados necessários: usar álcool em gel 70% e máscaras, lavar sempre as mãos, fugir de aglomerações e o uso de lenço de papel descartável para a proteção da boca e do nariz ao espirrar.


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