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Exclusivo: casa onde a cúpula do Governo do Estado se reuniu para plano criminoso nas eleições é identificada

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Amazonas – Um escândalo político de grandes proporções tomou conta do Amazonas após a divulgação de imagens que revelam uma reunião clandestina entre secretários do Governo do Estado, apontando para uma trama de manipulação das eleições municipais em Parintins. A casa onde ocorreu o encontro foi identificada e se tornou o epicentro de um escândalo que pode ter repercussões significativas às vésperas das eleições municipais.

Trata-se da casa de número 490, localizada no bairro Castanheira, em Parintins. De acordo com informações, o imóvel pertence a Adriana Cidade, prima e assessora do candidato à Prefeitura de Manaus, Roberto Cidade.

As reuniões, segundo relatos, eram realizadas na edícula da casa. Em imagens aéreas do local, é possível ver, inclusive, a presença de uma cadeira que aparece em fotos de integrantes da família Cidade, como a irmã do candidato, Grace Kelly.

As imagens, enviadas de forma anônima à coligação “Parintins em Primeiro Lugar”, do candidato Mateus Assayag (PSD), mostram autoridades discutindo estratégias para garantir a vitória de Brena Dianná, candidata à Prefeitura do município. O conteúdo das gravações sugere que houve um conluio para fraudar o processo eleitoral, utilizando recursos públicos e influência governamental.

Veja:

Denúncia à Polícia Federal

Diante das graves revelações, os advogados da coligação de Mateus Assayag já encaminharam o vídeo à Polícia Federal, solicitando a prisão imediata de todos os envolvidos. São eles:

  • Armando do Vale – Presidente da Cosama (Companhia de Saneamento do Estado)
  • Marcos Apolo Muniz – Secretário de Cultura do Estado
  • Flávio Anthony – Secretário da Casa Civil do Estado
  • Fabrício Barbosa – Secretário de Administração do Estado
  • Tenente-coronel Francisco Magno Judss – Comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar em Parintins
  • Oficial da Tropa de Choque – (Nome não revelado nas gravações).

Além disso, foi feito um pedido para o envio antecipado de Forças Federais a Parintins, visando garantir a segurança no dia da eleição, diante da evidente interferência da Polícia Militar local em benefício de uma candidatura. Os advogados também denunciaram o desvio das cestas básicas e a utilização ilegal de recursos públicos para a compra de votos, destacando a necessidade de uma investigação aprofundada sobre as ações do governo estadual.

Veja vídeo:

À medida que as investigações avançam, novos desdobramentos são esperados, podendo levar a ações judiciais contra os envolvidos e até à suspensão da candidatura de Brena Dianná. O uso de recursos e poder público de forma ilegal para interferir nas eleições é uma das mais graves violações à democracia e deve ter sérias consequências para os responsáveis.

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