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Esquema de corrupção na saúde do AM, vai de pagamento de propina a assassinato

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Manaus- A partir da segunda fase da operação maus caminhos, quando a Polícia Federal prendeu membros do primeiro escalão do Governo de José Melo, começou a aparecer de maneira mais clara o “modus operandi” da organização criminosa que se instalou no sistema de saúde pública do Amazonas.

Para levar vantagens pessoais a partir do desvio de recursos que deveriam servir para preservar a vida, membros do “Governo das pessoas” de José Melo se valiam de todo tipo de promiscuidade moral.

Em conversas telefônicas autorizadas pela justiça, a Polícia Federal descobriu que uma amante de um dos secretários alimentava seu “amor” com um pouco do dinheiro público desviado. Mensagens trocadas pelo médico Mouhamad Moustafá mostraram que outro secretário vendia facilidades e aceitava até ingressos do evento sertanejo Vila Mix como pagamento.

A sensação de impunidade era tamanha que chega a chocar. Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu áudio em que Mouhamad afirma que Evandro Melo seria um grande bandido do Amazonas e que ele é o responsável pelo assassinato do jovem militante político Alexandre Gomes, 32 anos, em 2016. Alexandre liderou um manifesto contra José Melo em que notas falsas de reais foram atiradas contra o ex governador, pagou com a vida.

A morte de Alexandre Gomes teve seu inquérito concluído pela Polícia Civil, que junto ao Ministério Público, pediu para incluir Evandro mesmo como um dos acusados pelo crime. O pedido foi negado mais de uma vez pela juíza responsável pelo caso.

Os autos estão sob segredo de justiça na 1 vara do Tribunal do Júri.

Com informações Portal Observatório Manaus


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