Escolha de Osvaldo Cardoso na coordenação da campanha de Alberto Neto ‘pega mal’ no nicho conservador

Por Gomes em 24 de abril de 2024 às 13:43

Manaus – A decisão do pré-candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto (PL), de aceitar Osvaldo Cardoso como coordenador de sua campanha está gerando controvérsias, especialmente entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Nos bastidores da política local, o nome do ex-secretário da Manauscult não foi visto com bons olhos e apoiadores de Bolsonaro já sinalizam que o nome de Cardoso pode prejudicar a imagem de campanha do conservador que tem apoio do ex-presidente.

De acordo com informações de membros que interagem com o Partido Liberal, o deputado Federal Capitão Alberto Neto não possui qualquer sinergia com ex-membros e ex-secretários ligados à atual gestão municipal de Manaus. Ao escolher o ex-secretário da Manauscult como coordenador de campanha, Alberto Neto acaba, inevitavelmente, abrindo espaço para críticas de seus principais adversários, como Amom Mandel, Roberto Cidade e até mesmo Marcelo Ramos.

Controvérsias

Osvaldo Cardoso, ex-diretor-presidente da Manauscult, assume o cargo após uma gestão marcada por controvérsias, incluindo o evento #SouManaus 2023, que ficou manchado pela venda de ingressos frontstage e camarotes pela Pump, apesar de ser financiado com recursos públicos. Além disso, foram apontadas irregularidades na transparência dos gastos, na contratação de artistas e no patrocínio de empresas posteriormente contratadas enquanto Cardoso esteve à frente da Manauscult. Outro episódios famoso foi a troca de 30 garrafas pets por pulseiras para shows no #SouManaus Passo a Paço, o que gerou críticas e mudanças de última hora. Artistas locais também denunciaram a desvalorização e falta de visibilidade, além de inúmeros questionamentos sobre os gastos do evento.

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