Eleição na Vitória Régia pode ser suspensa por conta de denúncia
O atual presidente e candidato a reeleição da Escola de Samba Vitória Régia, Didi Redman, está sendo denunciado por graves irregularidades na condução das eleições marcada para o próximo domingo (5), na quara da agremiação, localizada na av. Emílio Moreira, no bairro Praça 14 de Janeiro, zona Centro-Sul da cidade.
Didi, teria alterado o estatuto da Vitória Régia e colocado, ao bel prazer, mais de 200 pessoas como sócios contribuintes, sem respeitar o próprio estatuto que veda o tipo de alteração em época de eleição.
Segundo as denúncias das quais o portal teve acesso, o presidente Didi Redman, em 2003, teria feito sua primeira armação, tentando registrar um estatuto fraudulento na comarcada de Iranduba. “Hoje, o mesmo presidente da Vitória Régia, Didi Redman, vem mostrar sua cara-de-pau, mais uma vez, tentando fazer esta falcatrua no estatuto da escola.
Didi, em flagrante irregularidade, apresenta uma ata de homologação anterior a criação desse quadro, como se fosse normal e lícito. O quadro de associados, conforme o estatuto da agremiação, diz que o quadro de sócio contribuinte, por exemplo, após sua formação e, depois de averiguado por uma comissão eleita pelo presidente da escola, deveria repassar ao Conselho Executivo para o mesmo convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, e somente após isso, deliberar sobre o valor da mensalidade dos associados e para a HOMOLOGAÇÃO dos mesmo. Nada disso foi
feito pelo presidente.
“Não satisfeito com a tentativa de burlar o estatuto, o presidente Didi Redman, abriu as inscrições para o sócios. O grande problema disso tudo, foi que o mesmo, ao invés de cadastrar pessoas da comunidade da Praça 14, registrou praticamente toda sua família e amigos íntimos, deixando a comunidade sem direito a voto”, revela a denúncia.
O quadro de sócios contribuintes atual é formado por 286 pessoas, sendo que, 70% dessas pessoas, são de outros bairros. Mesmo depois de tantos desmantelos, o estatuto prevê que os associados, devem estar quites com a tesouraria, ao menos três meses, antes das eleições para ter direito a voto, e ai mais uma vez o presidente Didi Redman, ainda teve a cara de pau de informar a comissão eleitoral, que houve um suposto patrocinador que teria pago todas as mensalidades.
O caso deverá ser levado ao Ministério Público e à Justiça, pelo Conselho Executivo que já ingressou com uma ação para tentar barrar esse escândalo eleitoral.
Fonte: Blog do Hiel Levy