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Deputado Pablo defende combate à violência na fronteira entre Amazonas, Peru e Colômbia

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Brasil – As falhas na segurança pública na fronteira tríplice entre Amazonas, Peru e Colômbia, que permitem a entrada de drogas e armas no Brasil, voltou a ganhar importância no Congresso Nacional, durante reunião da comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia.

O deputado federal do Amazonas, delegado Pablo Oliva, disse na comissão que falhas na tríplice fronteira transformaram as áreas em zonas de guerra, com piratas e traficantes trocando tiros à noite e madrugada.

Segundo o parlamentar, a disputa por armas e drogas coloca traficantes e piratas em lados opostos, e no meio do tiroteio fica a população. “Piratas tentam roubar as drogas de traficantes, que trocam tiros com piratas e roubam suas armas”, explicou Pablo.

O deputado, que é delegado licenciado da Polícia Federal, destacou que Colômbia e Peru são conhecidos como os maiores produtores de entorpecentes do mundo. “Precisamos reforçar a segurança na tríplice fronteira e garantir segurança à população que vive naquela área”, enfatizou Pablo.

COORDENADA:

Aeroportos no interior do AM só recebem

atenção durante festas, denuncia Pablo

Ainda na comissão de Integração Nacional, o deputado Pablo destacou que regiões inteiras na Amazônia estão sem integração com o restante do País por via aérea. O parlamentar disse que muitos aeroportos no Amazonas estão sem condições de funcionar devido a falta de manutenção.

“Só lembram desses aeroportos quando um doente grave precisa ser levado para Manaus”, denunciou Pablo. “Também temos aeroportos que só recebem atenção quando acontecem festas no município, e quando políticos e autoridades chegam na localidade”, lamentou.

O deputado também cobrou a criação de uma política de subsídio para passagens aéreas no interior do Amazonas. “As passagens de avião são caras demais. A população não tem dinheiro pra comprar, e sem passageiros, as empresas de aviação não conseguem crescer”, comparou.

O deputado deu como exemplo o aeroporto Júlio Belém, em Parintins. Segundo o parlamentar, durante o festival folclórico, em junho, o aeroporto aumenta em até 300% o número de pousos e decolagens.

“Ao invés das passagens ficarem mais baratas, o preço fica até cinco vez maior, o que não faz sentido!”, explicou Pablo. “Desse jeito, é impossível desenvolver o turismo no interior do Amazonas”, lamentou.


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