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CDLM aponta queda de 40% na arrecadação e diz que essa porcentagem pode aumentar entre os meses junho e julho

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O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/AM) Ralph Assayag, apontou uma queda de 40% na arrecadação do município, durante a pandemia do novocoronavírus e os impactos econômicos causados pelo isolamento social, a afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (27), durante a sessão plenária virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Segundo Ralph Assayag o comércio teve uma queda na arrecadação de 40% e essa é uma grande preocupação. “Tivemos uma queda, saindo de R$ 591 milhões para R$ 390 milhões, é muito perda, e nossa preocupação é evitar uma queda mais brusca na arrecadação entre os meses de junho e julho, o que ocasionaria mais lojas fechadas e mais desemprego” explicou.

O presidente da CDL ainda apresentou dados sobre o número de lojas fechadas definitivamente e número de desempregados por conta da pandemia. De acordo com ele, Manaus tem ao todo cerca de 360 mil lojas, destas 29 mil fecharam por conta da pandemia. Outras 1500 fecharam as portas definitivamente, o que ocasionou a demissão de 30 mil pessoas. “Esses dados são alarmantes, não temos condições de olhar para esses números e não começar a criar estratégias e planos de ação para evitar que mais empresários sejam prejudicados, porque isso prejudicaria consequentemente os trabalhadores que ficariam sem seu sustento”, argumentou.

Ralph Assayag detalhou que a abertura do comércio vai ser de forma gradual e por etapas. “Eu estou lutando para minimizar a crise econômica e o desemprego, vou ficar feliz se um ou dois comércios abrirem, aí veremos como será o processo e como todos vão se comportar. É claro que vamos exigir todas as medidas de segurança, como uso obrigatório de máscaras, uso frequente do álcool em gel, quantidade de pessoas que vão entrar na loja, tudo isso terá que ser respeitado e vamos exigir isso para evitar um novo pico da doença”, disse.

Questionado sobre o aumento no preço de muitos produtos pós-pandemia, Ralph Assayag explicou que é preciso entender todo o processo. “Nós questionamos o aumento no preço de certos produtos nas lojas e supermercados, mas temos que analisar um todo. Às vezes o produto sobe de preço na distribuidora, o que faz aumentar no preço final, e o consumidor é prejudicado, mas o comerciante também é prejudicado, porque tem que arcar com o aumento, por isso, temos que analisar o todo”, explicou.

O convite foi feito pelo vereador Marcel Alexandre (Podemos).

Com informações da Câmara Municipal de Manaus


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