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Arthur declara apoio a Marina Silva após romper com Alckmin

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Política – Após romper com Geraldo Alckmin, presidenciável de seu partido, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), decidiu apoiar a candidatura de Marina Silva (Rede) ao Palácio do Planalto. O anúncio oficial será feito nesta sexta-feira (28).

Marina vai à capital do Amazonas sob o pretexto de cumprir agenda de campanha, antecipada para o fim desta semana por causa da manifestação de Virgílio.

“Hoje vou receber institucionalmente e vou declarar meu voto para presidente na Marina. Vou apoiá-la”, afirmou Arthur Virgílio à Folha.

“Não sou de acordo com a candidatura do meu partido nem vou fazer um voto tresloucado. Vou votar numa pessoa de bem, séria, que tem propostas econômicas palatáveis. Fiz opção por uma pessoa que é completamente limpa, sobre a qual não pesa nodoa, que fala o que pensa. É uma pena que as pesquisas não registrem este valor dela”, disse o tucano.

O prefeito de Manaus nunca esteve de fato na campanha de Alckmin. Ele, inclusive, quis disputar prévias do PSDB com o ex-governador de São Paulo para a sucessão presidencial, mas acabou desistindo sob alegação de desigualdade de condições para o enfrentamento interno.

“Primeiro, sou independente, sou dissidente da candidatura do Geraldo Alckmin. Sempre soube que isso aí não ia dar em nada. Sempre fui mal tratado. No final, queriam à fórceps obter apoio aqui. Eu disse ‘não tem, as pessoas aqui não gostam do Geraldo’. Não estou cometendo crime nenhum. Estou fazendo às claras o que a maioria dos apoiadores do Geraldo está fazendo às escuras”, afirmou.

A manifestação de Virgílio acontece em um momento delicado da campanha de Alckmin. O tucano não consegue decolar nas pesquisas de intenção de voto e passou a ser alvo de críticas públicas de aliados.

Em entrevista à Folha, outro tucano, o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PB), fez críticas à campanha de Alckmin. Apesar de dizer que continua trabalhando pela eleição do correligionário, Cunha Lima afirmou que Jair Bolsonaro conseguiu se mostrar uma alternativa anti-PT com mais competência que Geraldo Alckmin.

Em Minas Gerais, o deputado Marcos Montes (PSD), vice na chapa de Antonio Anastasia (PSDB) ao governo do estado, afirmou a apoiadores que defendeu junto ao tucano “dar as mãos ao candidato Bolsonaro” no momento em que ficar claro que Alckmin não vai chegar ao segundo turno.

Aliados de Alckmin, no entanto, tentam sustentar o discurso oficial de que acreditam numa reversão dos números das pesquisas na reta final da campanha. A eleição é no dia 7 de outubro. Com informações do Folha de S. Paulo

 


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