Brasília Amapá |
Manaus

Após José Ricardo, Alessandra Campêlo também critica prefeito que não investe em saneamento mas prioriza Rock in Rio

Compartilhe

O prefeito Arthur Neto está sendo alvo de críticas na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) por sua administração que prioriza eventos e não investe em saneamento básico. Primeiro foi o deputado José Ricardo (PT) que declarou ser uma vergonha Manaus ter nota zero em saneamento e a Deputada Alessandra Campêlo também se pronunciou sobre o fato.

O anúncio do evento veio no mesmo dia em que Manaus virou notícia nacional ao receber nota zero em saneamento básico e coleta de esgoto. O assunto virou tema de polêmica na Assembleia Legislativa do Amazonas na última terça-feira, 5 de abril. Uma das vozes da oposição na Casa, a deputada Alessandra Campêlo (PMDB) foi irônica ao comentar a ida do prefeito Artur Neto ao Rio de Janeiro para o lançamento do evento de caráter “ecológico”.

“É muito bom ter um show do nível do Rock in Rio em qualquer cidade, agora eu acho que a gente tem que ter prioridade. O prefeito ir lá no Rio de Janeiro e ter a cara de pau de dizer que não vai ter um centavo de investimento público é muita fanfarronice. Está virando brincadeira com o povo de Manaus esse tipo de gasto”, criticou Alessandra.

Sobre a falta de visão e prioridade do prefeito, a deputada fez o contraste ao comentar dados divulgados pelo Instituto Trata Brasil, que estão disponíveis na imprensa nesta terça.

A capital do Amazonas aparece na posição 92ª, entre as 100ª maiores cidades do País.  O estudo avalia os serviços de água e esgoto dos 100 maiores municípios do País e os resultados mostram que os avanços continuam tímidos no que diz respeito a atingir a universalização dos serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos em 20 anos, como prevê o Plano Nacional de Saneamento Básico – 2014 a 2033.

“Não dá para festejar o Rock in Rio, enquanto a Manaus recebe nota zero em saneamento básico e coleta de esgoto. Além disso, escolas municipais, como a Domingos Sávio (Nova Esperança) estão fechadas, os estudantes sofrem com a falta de merenda, faltam remédios nas unidades básicas de saúde, não tem mobilidade urbana e as ruas continuam esburacadas”, concluiu Alessandra.


...........

Siga-nos no Google News Portal CM7