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Viúva do advogado Wilson Filho diz não ter percebido nenhum assédio de Gustavo Sotero

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Manaus – Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, viúva do Advogado Wilson Justo filho, declarou em depoimento a polícia, que não percebeu nenhum assédio por parte do Delegado Sotero. Essa era uma das principais perguntas que faltavam para ajudar a esclarecer o tiroteio que causou a morte do advogado, dentro do Porão do Alemão.

Fabíola explicou que no momento da confusão, parte do grupo de amigos que estava acompanhando o casal naquela noite já havia saído e estavam no local só o casal e um dos amigos, foi aí, segundo a viúva, de repente, Wilson teria virado para ela e perguntado se Sotero estava paquerando Fabíola: “Aquele cara estava dando em cima de você? Vou lá ver o que ele quer!”.

Fabíola teria dito a Wilson que não tinha visto nada, e tentando apaziguar a situação, disse ao advogado: “Não, amor, não vai! Nem sei nem quem é esse cara.”, mas mesmo assim ele teria decidido confrontar o Delegado.

Wilson então, segundo Fabíola, foi até Sotero e conversou com o delegado, mas ela não soube dizer o que falaram, e em seguida voltou para perto de sua esposa. Algum tempo depois Wilson voltou a ir na direção de Sotero, e de forma inesperada deu um soco no Delegado.

Como resposta, o delegado disparou contra Wilson, tiro esse que segundo Fabíola, atingiu o Advogado no peito. Mesmo ferido, Wilson teria tentado desarmar o delegado, que atirou mais vezes.

Fabíola lembra que segurou Sotero pela calça e gritou: “Não mata meu marido!”. Nessa hora, segundo a viúva, o Delegado parecia estar atordoado.

Depois disso o policial não foi mais visto e o socorro foi prestado às vítimas. Em nenhum momento do depoimento, Fabíola afirmou que Sotero chegou a se identificar como policial.

Fonte Portal Imediato


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